Ninguém quer ir para o Conselho de Ética
Congresso em Foco
15/4/2006 9:30
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Reportagem da edição deste sábado (15) do Correio Braziliense afirma que a crise instalou-se de vez no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo a matéria assinada por Helayne Boaventura, após a renúncia de seis integrantes, os líderes partidários não encontram candidatos dispostos a preencher as vagas abertas. Em suma: ninguém quer ir para o Conselho.
Segundo a reportagem, o PPS já desistiu de substituir seu representante e vai deixar a cargo do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), a indicação de um nome. No PSDB, apesar da dificuldade, o líder Jutahy Júnior (BA) ainda teima em encontrar um deputado disposto a aceitar a tarefa.
"Não tem ninguém que queira ir. O plenário está desmoralizando o conselho", disse o presidente do PPS, Roberto Freire (PE).
O partido ganhou a oportunidade de indicar um titular depois que o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que ocupava a vaga do PPS, renunciou ao cargo. O suplente Claudio Magrão (PPS-SP) também abriu mão do posto.
Os tucanos também suam para preencher a vaga aberta por Carlos Sampaio (PSDB-SP), que deixou o posto em protesto contra a série de absolvições em plenário. Das seis últimas recomendações de cassação de mandatos feitas pelo Conselho de Ética, todas foram rejeitadas pelo plenário.
Jutahy já pediu a oito deputados para assumir o cargo, mas ouviu resposta negativa de todos eles. Mesmo com a notoriedade ganha com a função, a maioria dos deputados não quer passar pelo constrangimento de condenar colegas.
"Eles acham que se expõem, se incompatibilizam com os denunciados e depois não há conseqüência porque no plenário tem claramente um acordão entre os partidos envolvidos que desautoriza o conselho", afirma Jutahy.
Segundo a reportagem, o PPS já desistiu de substituir seu representante e vai deixar a cargo do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), a indicação de um nome. No PSDB, apesar da dificuldade, o líder Jutahy Júnior (BA) ainda teima em encontrar um deputado disposto a aceitar a tarefa.
"Não tem ninguém que queira ir. O plenário está desmoralizando o conselho", disse o presidente do PPS, Roberto Freire (PE).
O partido ganhou a oportunidade de indicar um titular depois que o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que ocupava a vaga do PPS, renunciou ao cargo. O suplente Claudio Magrão (PPS-SP) também abriu mão do posto.
Os tucanos também suam para preencher a vaga aberta por Carlos Sampaio (PSDB-SP), que deixou o posto em protesto contra a série de absolvições em plenário. Das seis últimas recomendações de cassação de mandatos feitas pelo Conselho de Ética, todas foram rejeitadas pelo plenário.
Jutahy já pediu a oito deputados para assumir o cargo, mas ouviu resposta negativa de todos eles. Mesmo com a notoriedade ganha com a função, a maioria dos deputados não quer passar pelo constrangimento de condenar colegas.
"Eles acham que se expõem, se incompatibilizam com os denunciados e depois não há conseqüência porque no plenário tem claramente um acordão entre os partidos envolvidos que desautoriza o conselho", afirma Jutahy.
