PF colocará Palocci e Mattoso frente a frente
Congresso em Foco
6/4/2006 9:52
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A Polícia Federal fará uma acareação entre o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. O encontro servirá para descobrir quem foi o mandante da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
A realização da acareação é para mostrar que não há interesse do governo em acobertar um eventual crime do ex-ministro. A PF avalia se coloca os dois frente a frente antes de ouvir Mattoso novamente ou se marca diretamente um encontro entre os dois. Ainda não foi definida uma data para a convocação.
Em depoimento à PF, no dia 27 de março, Mattoso admitiu ter dado a ordem interna na Caixa para a quebra do sigilo e a impressão de um extrato de Francenildo. Ele também informou que entregou o documento pessoalmente para o ex-ministro da Fazenda num encontro na casa de Palocci. No entanto, Mattoso não declarou à PF se recebeu ordem para a quebra do sigilo diretamente de Palocci.
O ex-ministro da Fazenda foi indiciado pela PF sob a acusação de ter cometido os crimes de quebra de sigilo e violação de sigilo funcional. Apesar do indiciamento, ele negou ter ordenado a violação. Palocci apenas disse que recebeu os extratos de Mattoso, mas afirmou que triturou os documentos, em 20 de março, sem ter revelado o conteúdo a outras pessoas.
A realização da acareação é para mostrar que não há interesse do governo em acobertar um eventual crime do ex-ministro. A PF avalia se coloca os dois frente a frente antes de ouvir Mattoso novamente ou se marca diretamente um encontro entre os dois. Ainda não foi definida uma data para a convocação.
Em depoimento à PF, no dia 27 de março, Mattoso admitiu ter dado a ordem interna na Caixa para a quebra do sigilo e a impressão de um extrato de Francenildo. Ele também informou que entregou o documento pessoalmente para o ex-ministro da Fazenda num encontro na casa de Palocci. No entanto, Mattoso não declarou à PF se recebeu ordem para a quebra do sigilo diretamente de Palocci.
O ex-ministro da Fazenda foi indiciado pela PF sob a acusação de ter cometido os crimes de quebra de sigilo e violação de sigilo funcional. Apesar do indiciamento, ele negou ter ordenado a violação. Palocci apenas disse que recebeu os extratos de Mattoso, mas afirmou que triturou os documentos, em 20 de março, sem ter revelado o conteúdo a outras pessoas.
