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Mantega: política econômica não mudará

Congresso em Foco

28/3/2006 | Atualizado às 10:31

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Anunciado ontem à noite pelo Palácio do Planalto como sucessor de Antonio Palocci, o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o seu pensamento alinhado com a corrente classificada como "desenvolvimentista" irá se traduzir em mudanças profundas nos rumos da economia.

"A política econômica não mudará, porque é do presidente Lula. O presidente  é o fiador dessa política. Além disso, ela não deve mudar porque é a política econômica mais bem-sucedida dos últimos 15 ou 20 anos no Brasil."

Na primeira entrevista coletiva como ministro da Fazenda, Guido Mantega foi veemente em relação aos temas mais caros ao mercado e mais incômodos para os críticos da atual política econômica. "O superávit primário é sagrado", disse, em relação à economia de receitas destinada ao pagamento da dívida, cuja meta é de 4,25% do PIB. "Nós vamos rigorosamente cumprir o que está no Orçamento. O superávit primário será cumprido a risca", disse.

Mantega desconversou ao ser questionado sobre a possibilidade de acelerar a queda dos juros do Banco Central. Segundo ele, a pergunta deveria ser dirigida ao BC. O ministro admitiu que pode fazer mudanças na composição de sua equipe.

"Em princípio, considero a equipe da Fazenda muito eficiente, mas não descarto a possibilidade de fazermos
algumas mudanças. Mas só depois que eu sentar na cadeira, analisar mais de perto a eficiência de cada um é que poderei me pronunciar a esse respeito." Logo após a entrevista, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, considerado o integrante mais ortodoxo da equipe de Palocci, pediu demissão do cargo.

Proximidade com Lula

Assessor econômico do presidente Lula desde 1993, o novo ministro da Fazenda foi um dos principais críticos do lançamento do Plano Real, que acabou se tornando base da política econômica levada a ferro e fogo por seu antecessor, Antonio Palocci. Entre janeiro de 2003 e novembro de 2004, Mantega esteve à frente do Ministério do Planejamento, de onde saiu para comandar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no lugar de Carlos Lessa. Ele fez parte da equipe de transição do governo Lula. Em sua passagem pelo Planejamento, foi responsabilizado pela demora na liberação de verbas do Orçamento da União.

Nascido em Gênova, na Itália, Mantega veio com três anos e meio para o Brasil. Formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), foi professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fez doutorado em Sociologia do Desenvolvimento na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, com especialização no Institute of Development Countries (IDS) da Universidade de Sussex, Inglaterra.

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