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Plenário absolve pastor

Congresso em Foco

22/3/2006 | Atualizado às 20:42

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O plenário da Câmara absolveu esta noite o deputado Wanderval Santos (PL-SP), acusado pelo Conselho de Ética de "alugar" o mandato para a Igreja Universal. Foram 242 votos a favor da cassação e 179 contrários. Houve 20 abstenções e 3 em branco. Para que a cassação fosse aprovada, eram necessários 257 votos.

Célio Marques Siqueira, assessor do deputado, apareceu nas investigações da CPI dos Correios como sacador de R$ 150 mil das contas do empresário Marcos Valério de Souza no Banco Rural. Siqueira alegou que agiu em favor do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), ligado à Igreja Universal, que renunciou ao mandato para escapar da cassação. 

No discurso de defesa, Wanderval reclamou que quem deveria estar respondendo ao processo no Conselho de Ética era o ex-deputado Bispo Rodrigues e o chamou de covarde: "A covardia não me levou a renunciar, porque estou aqui, hoje, enfrentando esse processo no lugar do ex-deputado Carlos Rodrigues".

Wanderval lembrou estar sendo processado não por ter se beneficiado de recursos do valerioduto, mas por ter sido acusado de terceirizar o mandato para o ex-deputado Bispo Rodrigues. "Meu mandato nunca foi emprestado, nunca foi vendido, sempre foi exercido com moralidade", defendeu-se o pastor. 

No dia 20 de janeiro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o relatório de Chico Alencar (Psol-RJ), por dez votos a três, recomendando a cassação do mandato de Wanderval. Dois pontos balizaram o parecer do relator pela cassação: a total responsabilidade de Wanderval pelas ações dos seus assessores; e o fato de ele admitir ter submetido seu mandato a Carlos Rodrigues.

"Declarações como as que fez o representado (Wanderval) de que, no exercício do mandato, submetia-se completamente a ordens dadas pelo 'coordenador político da igreja (Universal)' porque 'tinha medo de uma punição radical', ou de que o mandato não era seu, mas 'da igreja (Universal)' ou ainda de que, se lhe fosse ordenado pelos superiores hierárquicos da igreja, 'não teria nem que perguntar por que deveria sair de um partido e se filiar a outro', como de fato aconteceu ao se transferir do PTB para o PL por 'ordem' do então deputado bispo Rodrigues, 'que o indicou para ser parlamentar', são exemplos claros de um comportamento ofensivo à moral republicana, desrespeitoso e inadequado à investidura de representante da soberania popular", afirmou Chico Alencar. 

Após o resultado, Wanderval chegou a recorrer da decisão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que por sua vez, rejeitou o recurso. No depoimento ao Conselho de Ética, Wanderval Santos declarou que não buscaria apoio da Igreja Universal para a próxima candidatura.

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