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Relator fundamenta razões para cassar Pedro Corrêa

Congresso em Foco

15/3/2006 | Atualizado às 21:54

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O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) apresentou há pouco, no plenário da Câmara, o relatório do Conselho de Ética que sugere a cassação do presidente nacional do PP, Pedro Corrêa (PE). O parlamentar sustenta que Corrêa deve perder o mandato porque articulou o repasse de R$ 700 mil do caixa dois do PT para o partido dele. Em alguns minutos, o parecer começará a ser votado. São necessários 257 votos para aprovar a cassação.

Sampaio disse que não conseguiu concluir se Corrêa recebeu mensalão, suposta mesada paga pelo PT para deputados que apoiassem o governo na Câmara. Mas disse que o parlamentar merece ser cassado porque articulou o recebimento de recursos ilegalmente pelo PP, acusando-o de ser "alguém que esteve à frente de uma negociação minuciosamente engendrada para que o PP recebesse recursos do PT".

As investigações da CPI dos Correios apontaram que o PP recebeu R$ 4,1 milhões do caixa dois petista. Mas Sampaio afirmou que, pelos dados a que teve acesso no Conselho, só conseguiu confirmar o recebimento de R$ 700 mil pelo presidente do PP. Por isso, mencionou apenas esse valor em seu texto.

O relator considerou falha a defesa de Corrêa. O deputado do PP alegou que não poderia ser condenado por quebra de decoro pois, quando fez a transação, agiu como presidente do partido. Sampaio o comparou ao ex-deputado José Dirceu (PT-SP), que teve seu mandato cassado sob a acusação de ter comandado o mensalão no período em que era ministro-chefe da Casa Civil.

Em depoimento ao Conselho, Corrêa disse que o partido usou os recursos para pagar honorários advocatícios do deputado Ronivon Santiago (PP-AC). Em seu relatório, porém, Sampaio disse que a tese é contraditória, já que boa parte dos processos contra Ronivon no Acre foi aberta pelo PT local. "De um lado tínhamos o PT do Acre movendo ações contra Ronivon. Do outro, o PT nacional para defender o mesmo Ronivon", estranhou o relator.

Quanto ao fato de o PP não ter declarado os recursos, Corrêa afirmou que não tinha recibo da transação e por isso excluiu o valor da contabilidade eleitoral. "Ora, mas quem dá recibo é quem recebe. Portanto, o deputado Pedro Corrêa é que deveria dar o recibo, o que torna sua explicação totalmente inconvincente", rebateu o relator.

Sampaio afirmou que o presidente sabia que o dinheiro saíra do caixa do PT, mas não o declarou para evitar que o repasse fosse descoberto. "A intenção era única e somente manter a operação no anonimato", afirmou.
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