Fantazzini reforça participação de Henry no mensalão
Congresso em Foco
15/3/2006 | Atualizado às 17:39
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O deputado Orlando Fantazzini (Psol-SP) disse há pouco da tribuna do plenário que todos os indícios levam a crer que o ex-líder do PP Pedro Henry (MT) articulou o repasse de R$ 4 milhões do caixa dois do PT para as contas do partido dele.
"Toda a negociação entre PP e PT, para negociar cargos, indicações e inclusive o repasse de R$ 4 milhões do valerioduto, passou por esse triunvirato (formado por Henry, o deputado José Janene e o presidente do partido Pedro Corrêa)", afirmou.
Fantazzini foi o relator do processo de cassação de Henry no Conselho. O progressista foi apontado pela CPI dos Correios como beneficiário do mensalão e será julgado nesta tarde em plenário. O parlamentar do Psol pediu a cassação do ex-líder partindo do princípio de que ele fazia parte da cúpula do PP que articulara o repasse de recursos do PT.
Mas o relatório foi derrubado no Conselho, sob a argumentação de que não há como comprovar a participação de Henry no esquema, já que o nome dele não foi vinculado a nenhum saque nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), elaborou novo relatório para sugerir a absolvição do deputado.
Fantazzini criticou a postura de Sampaio, que também é relator do processo de Correa e pediu a cassação do progressista. Segundo o deputado do Psol, Sampaio usou o mesmo argumento do triunvirato para justificar a cassação de Correa, mas votou pela absolvição de Henry.
"Ele (Sampaio) mencionou o triunvirato para pedir a cassação de Correa. Mas uma semana depois, o triunvirato virou dueto", afirmou Fantazzini. O argumento de Sampaio para sugerir a absolvição foi a de que testemunhas afirmaram que somente Janene e Correa participavam da transferência de recursos para o PP.
O deputado do Psol lembrou que Sampaio, ao votar pela cassação do ex-ministro José Dirceu (PT-SP), disse que apoiava a perda de mandato por não conceber que o petista, um dos mais fortes da cúpula do partido, não teria participação no esquema do mensalão. "Da mesma forma, era impossível que Henry não soubesse. Ele está envolvido no mensalão e por isso sugerimos a cassação", disparou Fantazzini.
"Toda a negociação entre PP e PT, para negociar cargos, indicações e inclusive o repasse de R$ 4 milhões do valerioduto, passou por esse triunvirato (formado por Henry, o deputado José Janene e o presidente do partido Pedro Corrêa)", afirmou.
Fantazzini foi o relator do processo de cassação de Henry no Conselho. O progressista foi apontado pela CPI dos Correios como beneficiário do mensalão e será julgado nesta tarde em plenário. O parlamentar do Psol pediu a cassação do ex-líder partindo do princípio de que ele fazia parte da cúpula do PP que articulara o repasse de recursos do PT.
Mas o relatório foi derrubado no Conselho, sob a argumentação de que não há como comprovar a participação de Henry no esquema, já que o nome dele não foi vinculado a nenhum saque nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), elaborou novo relatório para sugerir a absolvição do deputado.
Fantazzini criticou a postura de Sampaio, que também é relator do processo de Correa e pediu a cassação do progressista. Segundo o deputado do Psol, Sampaio usou o mesmo argumento do triunvirato para justificar a cassação de Correa, mas votou pela absolvição de Henry.
"Ele (Sampaio) mencionou o triunvirato para pedir a cassação de Correa. Mas uma semana depois, o triunvirato virou dueto", afirmou Fantazzini. O argumento de Sampaio para sugerir a absolvição foi a de que testemunhas afirmaram que somente Janene e Correa participavam da transferência de recursos para o PP.
O deputado do Psol lembrou que Sampaio, ao votar pela cassação do ex-ministro José Dirceu (PT-SP), disse que apoiava a perda de mandato por não conceber que o petista, um dos mais fortes da cúpula do partido, não teria participação no esquema do mensalão. "Da mesma forma, era impossível que Henry não soubesse. Ele está envolvido no mensalão e por isso sugerimos a cassação", disparou Fantazzini.
