Família de Celso Daniel deixa o país
Congresso em Foco
2/3/2006 | Atualizado às 10:20
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Após terem recebido seguidas ameaças de morte, os familiares de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002, deixaram o Brasil. Segundo reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo , o irmão caçula de Celso Daniel, Bruno Daniel e sua mulher, Marilena, e seus três filhos, já embarcaram para o exterior. Para os próximos dias está programada a partida de um dos filhos do irmão mais velho do petista, João Francisco Daniel. A família do ex-prefeito de Santo André não informou os países de destino por questão de segurança. O assassinato de Celso Daniel está sendo investigado pela CPI dos Bingos.
De acordo com Bruno e João Francisco, as ameaças começaram a chegar depois do depoimento de ambos, em 26 de outubro de 2005, à CPI dos Bingos. Na ocasião, os irmãos disseram que a morte de Celso Daniel está relacionada a um esquema de corrupção montada na Prefeitura de Santo André para financiar o PT.
A primeira ameaça de morte à família chegou a João Francisco por meio de uma carta anônima. O documento dizia que ele e Bruno Daniel iriam morrer. Em janeiro deste ano, os dois receberam um e-mail ameaçando "as sobrinhas do prefeito e filhas do irmão". Uma pessoa conhecida da família disse ter ouvido detalhes do planejamento do seqüestro das jovens.
Depois de informada das ameaças, a polícia abriu inquérito. Bruno Daniel e Marilena começaram a contar com proteção policial 24 horas por dia, mas mesmo assim decidiram afastar seus filhos do país. Os três filhos do casal - com idades entre 18 e 26 anos -, seguiram para lugares diferentes no exterior. Os países de destino foram escolhidos com base em bolsas de extensão universitária e ajuda financeira providenciada por amigos e familiares.
De acordo com Bruno e João Francisco, as ameaças começaram a chegar depois do depoimento de ambos, em 26 de outubro de 2005, à CPI dos Bingos. Na ocasião, os irmãos disseram que a morte de Celso Daniel está relacionada a um esquema de corrupção montada na Prefeitura de Santo André para financiar o PT.
A primeira ameaça de morte à família chegou a João Francisco por meio de uma carta anônima. O documento dizia que ele e Bruno Daniel iriam morrer. Em janeiro deste ano, os dois receberam um e-mail ameaçando "as sobrinhas do prefeito e filhas do irmão". Uma pessoa conhecida da família disse ter ouvido detalhes do planejamento do seqüestro das jovens.
Depois de informada das ameaças, a polícia abriu inquérito. Bruno Daniel e Marilena começaram a contar com proteção policial 24 horas por dia, mas mesmo assim decidiram afastar seus filhos do país. Os três filhos do casal - com idades entre 18 e 26 anos -, seguiram para lugares diferentes no exterior. Os países de destino foram escolhidos com base em bolsas de extensão universitária e ajuda financeira providenciada por amigos e familiares.
