Governo nega irregularidades no uso de cartões
Congresso em Foco
24/2/2006 | Atualizado 25/2/2006 às 2:42
A-A+
A Casa Civil da Presidência da República divulgou nota, nesta sexta-feira, afirmando que a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar as denúncias de irregularidades na utilização de cartões de crédito "atesta que não há desvio de finalidade no uso" desses cartões.
Reportagem de hoje da Folha de S.Paulo afirma que o TCU cobrou do governo, depois da auditoria, explicações para os gastos feitos com aquisição de bebidas alcoólicas e alimentos considerados "refinados" para a Granja do Torto e o Palácio da Alvorada.
Conforme o jornal, tais despesas atingiram R$ 608 mil em um ano e meio. De acordo com a nota da Casa Civil, o relatório do TCU a respeito do assunto "foi conclusivo". "A compra de alimentos e bebidas se destina a recepções e eventos sociais promovidas pela Presidência e Vice-Presidência da República, dentro de suas atribuições legais. Alguns desses eventos não possibilitam o planejamento com antecedência suficiente para a realização de licitação para aquisição dos produtos a serem consumidos."
A nota acrescenta: "Procedimentos que dêem mais eficiência e transparência dos gastos são preocupação constante da Casa Civil da Presidência da República. Assim é que, no final de 2005, foi autorizado o pagamento não presencial, para eliminar a necessidade de saques para pagamento de faturas referentes aos serviços prestados. Também foram realizadas licitações para aluguel de veículos para atender à Presidência e Vice-Presidência da República e comitivas durante as viagens".
Reportagem de hoje da Folha de S.Paulo afirma que o TCU cobrou do governo, depois da auditoria, explicações para os gastos feitos com aquisição de bebidas alcoólicas e alimentos considerados "refinados" para a Granja do Torto e o Palácio da Alvorada.
Conforme o jornal, tais despesas atingiram R$ 608 mil em um ano e meio. De acordo com a nota da Casa Civil, o relatório do TCU a respeito do assunto "foi conclusivo". "A compra de alimentos e bebidas se destina a recepções e eventos sociais promovidas pela Presidência e Vice-Presidência da República, dentro de suas atribuições legais. Alguns desses eventos não possibilitam o planejamento com antecedência suficiente para a realização de licitação para aquisição dos produtos a serem consumidos."
A nota acrescenta: "Procedimentos que dêem mais eficiência e transparência dos gastos são preocupação constante da Casa Civil da Presidência da República. Assim é que, no final de 2005, foi autorizado o pagamento não presencial, para eliminar a necessidade de saques para pagamento de faturas referentes aos serviços prestados. Também foram realizadas licitações para aluguel de veículos para atender à Presidência e Vice-Presidência da República e comitivas durante as viagens".
