Novas mudanças ministeriais à vista
Congresso em Foco
24/2/2006 10:44
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Vários ministros devem deixar o governo até o final de março, prazo final de desincompatibilização imposto pela lei eleitoral para ocupantes de cargos executivos que desejam disputar as eleições deste ano. Somente um deles, o ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner (PT), anunciou de público sua decisão. Ele sairá candidato ao governo da Bahia.
Também devem deixar o cargo os ministros Alfredo Nascimento (Transportes, PL, que pode sair candidato ao Senado em Amazonas), Saraiva Felipe (Saúde, PMDB, que deve reassumir o mandato de deputado federal para tentar a reeleição), Ciro Gomes (Integração Nacional, PSB, cotado para ser candidato a vice na chapa de Lula para a presidência da República), José Fritsch (Pesca, PT, que disputa com a senadora Ideli Salvati a indicação para candidato do partido ao governo de Santa Catarina), Marina Silva (Meio Ambiente, PT, que tanto pode concorrer à reeleição para o Senado - do qual está licenciada - como para o governo do Acre), Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário, PT, que pode sair candidato a deputado federal) e Agnelo Queiroz (Esporte, PCdoB, que sonha com o apoio do PT para sair candidato a governador ou a senador no Distrito Federal).
Além deles, o vice-presidente José Alencar (Defesa, PMR), Hélio Costa (Comunicações, PMDB) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social, PT), todos de Minas Gerais, consultam aliados para verificar o destino que podem tomar.
É quase certo que Paulo Bernardo (Planejamento, PT) e Antonio Palocci (Fazenda, PT) não sairão candidatos. O primeiro deve permanecer no cargo enquanto a sua mulher, Gleisi Helena Hoffmann, hoje diretora financeira da Itaipu Binacional, disputará uma cadeira no Senado pelo PT do Paraná. O outro teria aceitado o pedido do presidente da República para ficar na Fazenda e poderia coordenar a campanha de Lula à reeleição.
Segundo a Agência Estado, já está definido o substituto de Jaques Wagner. Será o ex-ministro da Educação Tarso Genro, que teria acertado a troca durante conversa com Lula nesta semana. Tarso, ex-prefeito de Porto Alegre, também não será candidato em 2006.
Também devem deixar o cargo os ministros Alfredo Nascimento (Transportes, PL, que pode sair candidato ao Senado em Amazonas), Saraiva Felipe (Saúde, PMDB, que deve reassumir o mandato de deputado federal para tentar a reeleição), Ciro Gomes (Integração Nacional, PSB, cotado para ser candidato a vice na chapa de Lula para a presidência da República), José Fritsch (Pesca, PT, que disputa com a senadora Ideli Salvati a indicação para candidato do partido ao governo de Santa Catarina), Marina Silva (Meio Ambiente, PT, que tanto pode concorrer à reeleição para o Senado - do qual está licenciada - como para o governo do Acre), Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário, PT, que pode sair candidato a deputado federal) e Agnelo Queiroz (Esporte, PCdoB, que sonha com o apoio do PT para sair candidato a governador ou a senador no Distrito Federal).
Além deles, o vice-presidente José Alencar (Defesa, PMR), Hélio Costa (Comunicações, PMDB) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social, PT), todos de Minas Gerais, consultam aliados para verificar o destino que podem tomar.
É quase certo que Paulo Bernardo (Planejamento, PT) e Antonio Palocci (Fazenda, PT) não sairão candidatos. O primeiro deve permanecer no cargo enquanto a sua mulher, Gleisi Helena Hoffmann, hoje diretora financeira da Itaipu Binacional, disputará uma cadeira no Senado pelo PT do Paraná. O outro teria aceitado o pedido do presidente da República para ficar na Fazenda e poderia coordenar a campanha de Lula à reeleição.
Segundo a Agência Estado, já está definido o substituto de Jaques Wagner. Será o ex-ministro da Educação Tarso Genro, que teria acertado a troca durante conversa com Lula nesta semana. Tarso, ex-prefeito de Porto Alegre, também não será candidato em 2006.
