Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
12/2/2006 | Atualizado às 10:52
O risco-país atingiu na última sexta-feira o nível mais baixo da história. Por causa do anúncio feito pelo governo federal de antecipar a recompra de títulos da dívida externa, ele fechou a 230 pontos, tendo chegado a 226. Uma queda de 10,2% em relação ao dia anterior.
A antecipação da recompra dos papéis tem como objetivo aproveitar a baixa cotação do dólar, o que permite ao Tesouro Nacional e ao Banco Central resgatar a dívida brasileira em condições mais favoráveis. Ou seja: o governo paga menos para quitar seus débitos no exterior. A moeda norte-americana, que chegou a ser negociada ontem por R$ 2,15 (cotação mais baixa desde abril de 2001), fechou a R$ 2,165.
O risco-país mede a capacidade de solvência de um Estado-nação, isto é, a capacidade que ele tem de honrar seus compromissos externos. Ele é medido com base na cotação dos títulos da dívida externa.
O anúncio da antecipação de recompra contribuiu para reduzir o risco-país porque aumentou a procura por títulos da dívida brasileira: muitos investidores se interessaram em adquiri-los para revendê-los ao governo. No final do governo Fernando Henrique, o risco-país alcançou seu patamar máximo, atingindo 2.436 pontos em setembro de 2002.
O presidente Lula comemorou ontem o resultado: "Eu atribuo (o resultado) à seriedade com que nós administramos a economia brasileira. Desde o começo eu tenho dito para todo mundo que não há milagre em política econômica, há seriedade".
Temas
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil