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Em entrevista, FHC pede ao PSDB mais força contra Lula

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5/2/2006 | Atualizado às 11:09

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse, em entrevista à revista IstoÉ, que a corrupção será um dos principais temas da campanha eleitoral deste ano. "Eu nunca ouvi falar em tanta corrupção como neste governo", afirmou. "Temos de mostrar o que aconteceu. Com força. Não podemos aceitar o que o presidente Lula disse em Paris, que todos são corruptos e, portanto, que a corrupção é normal. Não, não. Primeiro, porque não são todos que praticam corrupção. Segundo, a corrupção neste governo é muito mais grave do que nos outros casos da história".

Assunto de capa da edição que começou a circular ontem, a entrevista é um verdadeiro libelo contra o presidente Lula, seu governo e o PT. Seguem as principais afirmações feitas por FHC:

Lula e a corrupção

"É paradoxal, mas a ética do PT é roubar. No PT, o militante acredita que está expropriando a burguesia para manter os seus ideais. No fim, para o PT, os fins justificam os meios. Do contrário, como explicar uma pessoa como o Delúbio, que assumiu tudo?"

"No governo Lula, a corrupção se organizou e teve a chancela do partido do governo. É um fenômeno novo. No governo Lula, a corrupção tem organicidade, foi arquitetada. É sistêmica".

"Se (Lula) não sabe, é porque está comendo mosca. Aliás, deve ter ficado viciado em comer moscas. Eu acho que o deputado (Osmar) Serraglio (relator da CPI) coloca bem as coisas: Lula tem responsabilidade por omissão. Como não aconteceu nada com o presidente, acho que o Congresso foi omisso ao investigar a responsabilidade dele. Faltou a pergunta: quem é o beneficiário, a quem interessa tudo isso?"

"O que o Duda Mendonça declarou no depoimento dele? Que recebeu aquele dinheiro ilegalmente, numa conta ilegal, e que com esse dinheiro fez diversas campanhas, inclusive a do próprio Lula. Então, Lula é beneficiário".

"O PT obteve lealdades em troca de dinheiro. Isso é grave. Uma coisa, e não estou defendendo isso, é o caixa dois de campanhas eleitorais. Outra coisa, bem mais grave, é manter o apoio ao governo à custa de dinheiro público. O mensalão".

"Recentemente, o PT comprou 5,6 mil computadores. Como? Com dinheiro do Banco do Brasil, dando como garantia os próprios computadores, o que é uma aberração. Imagine se essa transferência indireta de dinheiro público para uma organização privada acontecesse no meu tempo de presidente... Iriam me crucificar".

Chances eleitorais de Lula

"Lula é um símbolo declinante, uma estrela cadente. Mas o horizonte, agora, é o eleitoral".

"Não acredito (que Lula se reeleja), mas pode. E, nesse caso, vai fazer um governo ainda pior do que o atual, porque as condições políticas são piores. Houve uma mudança de sentimento da classe média em relação ao presidente. Ele percebeu e virou o discurso para a massa de não-informados. Tudo bem, mas ele vai governar com quem? A reeleição seria muito ruim. Vai ficar tudo frouxo, sem sabermos para onde a nação está indo. Lula pode ganhar como pessoa, mas será guiado pelo mercado e pelo pior da política. Se Lula for reeleito, o seu ato seguinte será o de pedir a anistia dos petistas cassados ao Congresso".

"Vamos escolher (como candidato a presidente) quem tiver mais chances de derrotar Lula, mas a decisão de concorrer é pessoal. Para Alckmin está mais fácil, seu mandato está terminando. Serra teria de enfrentar um buraco negro entre abandonar a prefeitura e vencer as eleições. Será que ele vai querer correr esse risco?"

Serra: "Não acho nada"

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), preferiu não se manifestar sobre a possibilidade de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apoiar a candidatura do governador paulista, Geraldo Alckmin, à presidência da República. FHC disse à IstoÉ que, por estar perto de terminar o mandato, Alckmin poderia ter mais facilidade para ser escolhido candidato pelo partido, já que o prefeito precisaria "enfrentar um buraco negro", deixando a prefeitura com pouco mais de um ano de gestão.

Questionado sobre o assunto, Serra foi seco. "Eu não acho nada", respondeu ontem, durante evento de inauguração de uma nova ciclovia na região de Parelheiros, na capital paulista. Sorridente e posando para fotos, o prefeito andou quase dois quilômetros de bicicleta. E aproveitou para, mais uma vez, criticar a administração do PT que o antecedeu na prefeitura de São Paulo. "A gestão passada é a gestão do sobrepreço, nós estamos fazendo muito mais com a mesma coisa", afirmou.

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