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Lula se recupera, mas ainda perde de Serra

Congresso em Foco

5/2/2006 | Atualizado às 10:58

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Guillermo Rivera e Sylvio Costa

A edição de hoje do jornal Folha S. de Paulo publica nova pesquisa do Datafolha sobre a avaliação do governo Lula e as intenções de voto para a disputa presidencial. O levantamento, realizado nos dias 1º e 2 de fevereiro, ouviu 2.590 eleitores em 153 cidades brasileiras, no Distrito Federal e em todos os estados da federação.

Os resultados mostram que o presidente recuperou a popularidade que tinha antes da crise do mensalão: 36% dos entrevistados consideram o desempenho de Lula ótimo ou bom, e 23% julgam ruim ou péssimo o seu governo.

Na pesquisa anterior do Datafolha, feita em dezembro, 29% das pessoas ouvidas consideravam o governo ruim ou péssimo, contra 28% que o tinham como ótimo ou bom. Caiu de 41% para 39% o total de pessoas para os quais o governo Lula é regular.

Antes da crise política, em junho de 2005, o índice de aprovação de Lula era exatamente o mesmo: 36%. A melhora ocorreu sobretudo entre os que ganham até cinco salários mínimos. Nessa faixa de renda, aumentou nove pontos percentuais o índice de ótimo ou bom obtido pelo presidente Lula. Entre os que recebem mais de dez salários mínimos, a aprovação subiu um ponto percentual.

De acordo com a pesquisa, a avaliação do governo melhorou em todas as faixas de escolaridade, mas de forma mais acentuada entre os menos instruídos. A gestão é boa ou ótima para 40% dos entrevistados que cursaram até o ensino fundamental. Entre os que têm curso superior, essa taxa é de apenas 27%. Na pesquisa anterior, esses índices eram, respectivamente, de 31% e 24%.

A recuperação de Lula entre os mais pobres e os menos escolarizados ocorreu após o anúncio do aumento do salário mínimo de R$ 300 para R$ 350, a partir de abril, e com a divulgação do índice de desemprego de dezembro, de 8,3%, o mais baixo desde março de 2002, segundo o IBGE.

Disputa presidencial

O Datafolha também aferiu as intenções de voto dos entrevistados para as eleições presidenciais. No primeiro turno, Lula e o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), aparecem em empate técnico: 34% para Serra, contra 33% de Lula. No segundo turno, o prefeito tem oito pontos de vantagem: 49% a 41%.

Contra o governador paulista Geraldo Alckmin (também do PSDB), Lula venceria a eleição nos dois turnos. No primeiro, teria 36%, enquanto o tucano conquistaria apenas 20% dos votos. No segundo turno, Lula tem 48% das intenções de votos, contra 39% para Alckmin.

A pesquisa mostra que, na disputa de segundo turno com Lula, Serra lidera a preferência inclusive entre os eleitores com renda até cinco salários mínimos, por 47% a 44%. O presidente, nessa faixa do eleitorado, teve um crescimento de sete pontos percentuais em relação a dezembro. Entre as pessoas que ganham mais de dez salários mínimos, Serra é o preferido de 65% dos entrevistados, e Lula fica com 24% das intenções de voto. Nessa faixa, a preferência por Serra aumentou 12 pontos percentuais.

Na disputa do segundo turno, Serra ganha de Lula nas regiões Sul (59% a 31%), Sudeste (52% a 39%) e Norte/Centro-Oeste (51% a 39%). É derrotado pelo presidente somente no Nordeste, onde Lula vence com 52% a 39%.

Quando o candidato tucano é Alckmin, a situação se inverte. O petista só perde para o governador na região Sudeste, por 47% a 41%.

Os números aumentam as chances de Serra ser o escolhido pelo PSDB para concorrer às eleições deste ano. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que terá grande influência nessa decisão, já havia dito que o prefeito será candidato "se o povo quiser", referindo-se ao peso das pesquisas eleitorais na escolha do partido.

Garotinho aparece, nos cenários de primeiro turno, com 10% a 13% das preferências, e perde para Lula por 50% a 33% no segundo turno. Outro peemedebista cotado, Germano Rigotto, tem de 2% a 3% no primeiro turno.

Heloísa Helena, do Psol, tem de 6% a 9% no primeiro turno e chega a aparecer em terceiro lugar quando Rigotto é apontado como candidato do PMDB. Como acontece com Garotinho, seu índice de intenções de voto cresce quando Alckmin - e não Serra - aparece como candidato do PSDB.

De todos os candidatos, Lula é o que tem a maior taxa de rejeição: 34% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum. As taxas de Serra e Alckmin são de 17% e 14%, respectivamente. A Folha não publicou as taxas de rejeição dos demais candidatos.

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