Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CNJ mantém afastamento de juiz que chefiou a Lava Jato

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Justiça

CNJ mantém afastamento de juiz que chefiou a Lava Jato

CNJ manteve o afastamento do juiz Eduardo Appio, que chefiou a Vara responsável pelos processos da Operação Lava Jato

Congresso em Foco

18/7/2023 9:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A decisão foi do Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Juiz Eduardo Appio comandou a Lava jato, em Curitiba. Foto: Justiça Federal

A decisão foi do Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Juiz Eduardo Appio comandou a Lava jato, em Curitiba. Foto: Justiça Federal
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) manteve o afastamento do juiz Eduardo Appio, que chefiou a 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (17). O magistrado foi afastado em maio deste ano pelo Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), após ser acusado de fazer uma ligação telefônica para o filho do desembargador Marcelo Malucelli para confirmar o parentesco. O advogado João Malucelli é sócio do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (Podemos-PR), em um escritório de advocacia. Na decisão, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, entendeu que o magistrado deve continuar afastado para não atrapalhar as investigações. Salomão considerou a gravidade das acusações contra Appio. O presidente do CNJ também indeferiu o pedido para que o CNJ passasse a ser responsável pelo procedimento disciplinar instaurado contra Eduardo Appio pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Em sua decisão, o corregedor afirmou que não há qualquer circunstância fática que autorize a avocação do processo pelo CNJ. "Verifica-se, conforme consulta realizada no PJeCor, que o feito tem o seu curso regular, com a apresentação de defesa prévia e requerimento de produção de provas pelo investigado, consistente no pedido de espelhamento das mídias apreendidas". As denúncias recebidas pelo magistrado Eduardo Appio foram feitas em um depoimento de mais de 50 minutos, todo gravado, ao qual o Congresso em Foco teve acesso. Nele, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran fez, em pelo menos três oportunidades, acusações diretas de extorsão contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol. O processo em questão investiga o esquema de pagamento de propina a políticos por parte da empreiteira, uma das principais estruturas de corrupção descobertas pela Operação Lava Jato. "O que eu estou querendo demonstrar para Vossa Excelência é que essa situação é uma prática comercial. Corriqueira, imposta e provavelmente até pouco tempo. Eu não cedi porque nunca admiti criminalizar a advocacia e minha profissão. Eu não entreguei meu cliente e não iria entregar. E esse é o problema", disse Rodrigo Tacla Duran no depoimento.  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Curitiba Lava-Jato Sérgio Moro Deltan Dallagnol rodrigo tacla duran Tacla Duran Eduardo Appio

Temas

Justiça Notícia

LEIA MAIS

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

DEPUTADA FORAGIDA

Itália diz que busca Zambelli e que Bolsonaro não pediu cidadania

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

5

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES