Diretor dos Correios diz que contratos atendiam normas
Congresso em Foco
25/1/2006 | Atualizado às 20:10
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O diretor comercial dos Correios, José Otaviano Pereira, negou irregularidades no contrato firmado em 2003 pela estatal com a agência publicitária SMP&B, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Otaviano, que depôs hoje na sub-relatoria de Contratos da CPI dos Correios, informou que a licitação para a escolha da agência atendeu a todas as normas exigidas.
O diretor falou também do contrato dos Correios com a Multiaction, outra empresa de Valério. A representante da empresa nos contatos com os Correios, Telma Silva, é mulher de um representante da extinta Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo na comissão de licitação da estatal em 2003, Marcos Antonio da Silva. A secretaria era chefiada pelo ex-ministro Luiz Gushiken.
Segundo Otaviano, Telma não discutia detalhes técnicos na licitação. "Era como se ela fosse uma representante comercial da empresa", disse.
Franquias
O diretor informou que 1.465 franquias dos Correios em todo o país foram fechadas no ano passado por conta de irregularidades. A estatal permite a abertura destas franquias por empresas particulares em locais onde não consegue montar agências. Otaviano disse que a estatal vai fazer uma licitação integral da rede de franquias em 2006 para coibir fraudes. O processo será acompanhado de perto pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O diretor falou também do contrato dos Correios com a Multiaction, outra empresa de Valério. A representante da empresa nos contatos com os Correios, Telma Silva, é mulher de um representante da extinta Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo na comissão de licitação da estatal em 2003, Marcos Antonio da Silva. A secretaria era chefiada pelo ex-ministro Luiz Gushiken.
Segundo Otaviano, Telma não discutia detalhes técnicos na licitação. "Era como se ela fosse uma representante comercial da empresa", disse.
Franquias
O diretor informou que 1.465 franquias dos Correios em todo o país foram fechadas no ano passado por conta de irregularidades. A estatal permite a abertura destas franquias por empresas particulares em locais onde não consegue montar agências. Otaviano disse que a estatal vai fazer uma licitação integral da rede de franquias em 2006 para coibir fraudes. O processo será acompanhado de perto pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
