O ex-ministro Nilmário Miranda, que foi titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos, e o bispo dom Lélis Lara, consultor jurídico-canônico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), serão ouvidos nesta terça-feira (10), às 15h, pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. Os dois são testemunhas de defesa no processo contra o deputado João Magno (PT-MG).
O deputado petista já admitiu ter recebido R$ 426 mil do partido  por meio das agências de publicidade do empresário Marcos Valério. Segundo João Magno, a quantia foi usada para pagar despesas de campanha, mas não foi declarada à Justiça Eleitoral. Magno garantiu que o atraso na prestação de contas aconteceu, porque o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares demorou para entregar o documento que comprovaria a origem do dinheiro.