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Congresso em Foco
22/10/2009 11:58
Renata Camargo
O governo quer a presidência e a relatoria da CPI que investigará repasses de recursos a entidades supostamente ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Parlamentares governistas vão tentar utilizar a mesma estratégia usada na CPI da Petrobras para emplacar o presidente e o relator da comissão.
Na manhã desta quinta-feira (22), o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que a base aliada irá usar as prerrogativas regimentais para garantir o comando da CPI. Segundo Fontana, os maiores partidos indicam a presidência e a relatoria das CPIs. PMDB e PT têm as maiores bancadas no Congresso.
"Vamos estudar os cenários, mas temos as prerrogativas regimentais. Os maiores partidos indicam presidência e relatoria de CPIs. E as maiores bancadas são compostas porque a população elegeu", disse Fontana. "Vai ser todo um trabalho de engenharia complexa. A oposição aposta na agenda do conflito e será uma negociação demorada. O objetivo da oposição é muito mais eleitoral, do que de solucionar conflitos", atacou.
Ainda que em minoria, a oposição diz que também tentará conseguir a presidência e a relatoria da CPI do MST. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou hoje que a oposição se articula para indicar presidente e relator. Autor do requerimento de criação da CPI, Onyx não adiantou os nomes a serem indicados.
"É claro que os partidos da oposição vão tentar que presidente e relator fiquem com a oposição. O governo vai ter de mostrar para a sociedade de que lado ele está: da legalidade, da democracia e dos direitos constitucionais, ou ele está ao lado desse bando de criminosos que comandam o MST? O que não pode continuar é o dinheiro dos impostos ser transferido da saúde e da educação para o bolso de espertalhões", disse Onyx.
Os governistas também tentarão fazer com que a CPI, criada para investigar entidades ligadas ao MST, também apure repasses feitos a entidades patronais do setor agropecuário, como a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidida pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO). O chamado "plano B" foi apresentado ontem (21) pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que avalia que o requerimento de instalação da comissão permite investigar também instituições ligadas ao agronegócio.
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