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Clubes não querem BNDES em reforma de estádios

Congresso em Foco

21/10/2009 15:33

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Mário Coelho

Os presidentes dos clubes de futebol Internacional (RS), São Paulo e Atlético Paranaense descartaram nesta quarta-feira (21) o uso de dinheiro emprestado pelo BNDES para reformar seus estádios e atender as exigências da Copa do Mundo de 2014. Segundo os dirigentes, as obras serão realizadas com investimentos próprios, vindos especialmente da venda de novos pacotes de programas de sócio-torcedor.

A afirmação foi feita durante audiência pública realizada hoje na Câmara pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). Das 12 cidades-sedes do evento, apenas São Paulo, Curitiba e Porto Alegre têm estádios particulares. Até o momento, o BNDES abriu somente uma linha de crédito para financiar reformas nos estádios públicos. Entretanto, estuda uma modalidade para atender os clubes.

Apesar de não se interessarem pelo empréstimo do BNDES, os dirigentes querem ajuda do setor público municipal para obter benefícios fiscais na aquisição de materiais de construção e para auxílio em obras consideradas "desnecessárias" pelos clubes. Durante a audiência, os três presidentes fizeram críticas pesadas ao caderno de encargos da Fifa, entidade que rege o futebol no mundo.

"O caderno de encargos mudou recentemente. As exigências não são as mesmas que fizeram na África do Sul [para o mundial de 2010]", afirmou o presidente do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli. Ele diz que os clubes não são ouvidos pela Fifa, sobre as exigências, e que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem tentado trabalhar como mediadora. "Não podemos gastar à toa para atender as idiossincrasias da Fifa. A copa não é do clube, é da cidade", afirmou.

Os dirigentes reclamaram, por exemplo, de ter que ampliar em até três vezes a potência dos refletores dos estádios do Beira Rio, em Porto Alegre, e Arena da Baixada, em Curitiba. Para a Fifa, o sistema de iluminação precisa proporcionar uma transmissão televisiva com qualidade digital e evitar o ofuscamento de jogadores e árbitros, além do incômodo a torcedores e moradores do entorno do estádio.

"Existem exigências da Fifa e coisas que queremos fazer. É justo que a gente busque dos investimentos para as obras que não queremos fazer e não vão atender nossos sócios", acrescentou o presidente do Internacional, Vitório Píffero. Ele disse que não se recorda de jogos de copa do mundo realizados durante a noite. Por isso, critica também a exigência de aumentar a potência da iluminação.

Benefícios

 Píffero descartou, porém, o uso direto de dinheiro público, afirmando que a verba para a reforma virá exclusivamente da venda de 150 novos camarotes aos torcedores colorados. Mas cobrou do poder público gaúcho a sanção de uma lei aprovada na Assembleia Legislativa concedendo isenção fiscal de ICMS e ISS para a compra de materiais de construção.

"Com essa isenção, economizaríamos cerca de R$ 30 milhões nas obras", garantiu Píffero. A reforma do Beira Rio está orçada em R$ 100 milhões. Ainda segundo o presidente colorado, as obras estão com o cronograma atrasado, justamente pela falta de isenção fiscal. "Vamos atrasar até onde der, mas precisamos do incentivo para não rasgar dinheiro e pagar mais caro", afirmou. De acordo com os presidentes do Atlético Paranaense e do São Paulo, os governos dos dois estados estudam projetos similares que ainda não foram levados aos legislativos estaduais.

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