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Congresso em Foco
30/8/2008 | Atualizado às 21:05
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, terá na próxima semana uma reunião com o presidente Lula para tratar da denúncia de que seu gabinete no STF foi grampeado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A data do encontro ainda não está acertada.
Segundo a revista Veja, um funcionário da Abin que pediu para não ser identificado entregou à publicação um diálogo grampeado entre Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). (leia mais) "A escuta clandestina feita contra o ministro Gilmar Mendes, longe de ser uma ação isolada, é quase uma rotina em Brasília", afirma Veja.
Por telefone, Gilmar Mendes conversou neste sábado (30) com o presidente Lula sobre a denúncia. Na próxima segunda-feira (1º), os ministros do STF discutirão o assunto. Devido à repercussão da reportagem de Veja, Gilmar Mendes cancelou uma viagem que faria à Coréia do Sul, onde participaria de uma conferência.
Por sua vez, a Abin divulgou nota neste sábado em que afirma que abrirá sindicância para apurar a denúncia. (leia mais)
Ainda segundo Veja, além de Gilmar Mendes, também foram grampeados o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e mais dois ministros: Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Múcio (Relações Institucionais).
“No Congresso, a lista é ainda maior. Segundo o araponga, foram grampeados os telefones do presidente do Senado, Garibaldi Alves, do PMDB, e dos senadores Arthur Virgílio, Alvaro Dias e Tasso Jereissati, todos do PSDB, e também do petista Tião Viana”, afirma a publicação. (Rodolfo Torres)
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