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Congresso em Foco
20/5/2008 13:29
Em depoimento à CPI dos Cartões Corporativos, o consultor legislativo André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), disse que se sentiu intimidado ao receber do ex-assessor da Casa Civil José Aparecido Nunes Pires dados do ex-presidente FHC.
Segundo André, a planilha enviada por e-mail a ele pelo então secretário de Controle Interno da Casa Civil tinha características de dossiê, pois discriminava somente “gastos exóticos". Na avaliação dele, o objetivo do amigo era chantagear o PSDB para impedir a instalação da CPI dos Cartões Corporativos.
"Ele não falou em termos claros. Mas ele não é uma criança, sabia o que estava fazendo", disse. "Era como se dissesse: nós temos chumbo aqui, nós temos bala para atirar", acrescentou.
André voltou a insistir que não teve qualquer relação com o vazamento do dossiê para a imprensa nem com o envio dos dados sigilosos para o seu e-mail. O consultor reafirmou que o documento foi elaborado a pedido da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, conforme teria lhe contado José Aparecido.
Parlamentares da base governista acusaram André de ter traído a confiança do agora ex-secretário da Casa Civil, com quem mantinha amizade. O deputado Sílvio Costa (PMN-PE) acusou o assessor do senador tucano de ter “desvio de caráter” . "Estou ouvindo um traidor falar", disse. O parlamentar afirmou que o depoente deveria sair preso da CPI. (Renata Camargo)
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