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Raupp: só dois senadores do PMDB resistem à CPMF

Congresso em Foco

25/10/2007 | Atualizado às 18:43

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Dos 20 senadores da bancada do PMDB no Senado, apenas dois têm severas resistências à renovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Os outros apoiariam a prorrogação do tributo, desde que algumas concessões sejam feitas pelo governo. A avaliação é do líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).
 
Em entrevista coletiva na tarde de hoje (25), ele afirmou que Mão Santa (PI) e Jarbas Vasconcelos (PE) são os mais resistentes à CPMF. “O Pedro [Simon (RS)] admite discutir e apresentar emendas”, contou Raupp, ao citar outro correligionário, que costuma votar contra o governo e criticar o Planalto.
 
De acordo com o líder, há uma grande possibilidade de ser aceita pelo governo a criação de uma faixa de isenção da CPMF. Contribuintes que movimentam até R$ 1.200 por mês ficariam livres do tributo. Já há emendas para elevar esse valor a R$ 2.500. “Mesmo assim, a perda de arrecadação não chega a R$ 1 bilhão. O efeito financeiro não seria muito grande e o efeito psicológico seria. De 60% a 70% dos contribuintes ficariam isentos, como acontece com o Imposto de Renda”, defendeu o peemedebista. A CPMF arrecada R$ 40 bilhões anuais aproximadamente.
 
Raupp disse que a possibilidade está em estudo pelo senador Aloízio Mercadante (PT-SP). “O Mercadante está muito simpático [à idéia].”
 
Ele lembrou que o PMDB tem algumas opiniões semelhantes às do PSDB, como pré-condições para se aprovar a CPMF. Enquanto os tucanos querem redução no limite de gastos com pessoal pelo governo, os peemedebistas defendem que os aumentos sejam limitados a 2,5% ao ano mais a inflação.
 
O líder ressaltou que os tucanos podem trocar de lugar com os petistas na próxima sucessão presidencial. Em tese, isso facilitaria a aprovação da CPMF pelo PSDB, que tem expectativa de poder para 2011. “Quem é governo hoje, amanhã pode ser oposição”, comentou.
 
Navalha
 
Raupp se mostrou paciente sobre a solução para o impasse no Ministério das Minas e Energia. Após a saída de Silas Rondeau, acusado pela Operação Navalha da Polícia Federal de receber R$ 100 mil de propina, o partido passou a exigir a volta do comandante da pasta, ligado a José Sarney (PMDB-AP). Mas o Planalto quer saber se o Ministério Público vai ou não apresentar denúncia contra Rondeau no Superior Tribunal de Justiça. Entretanto, há uma natural demora nessa decisão das procuradoras envolvidas no caso, que ainda analisam as provas nos autos.
 
O líder disse hoje que o “tempo da Justiça” é mais lento e que é preciso esperar o desenrolar dos fatos. “Quem decide [sobre o cargo] é o presidente da República”, frisou Raupp Ele afirmou que o PMDB do Senado apoiou o Planalto mesmo sem ter cargos na Esplanada durante dois anos da gestão Lula. “Não vai ser agora que o PMDB vai botar a faca no pescoço do governo.” (Eduardo Militão)
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