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Congresso em Foco
10/4/2007 | Atualizado às 8:44
Cerca de 180 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiram, na noite de domingo, a fazenda da Companhia Suzano de Papel e Celulose em Itapetininga, a 170 km de São Paulo. Esta foi a primeira ação do "abril Vermelho" no Estado de São Paulo este ano.
Tradicionalmente, abril é o mês em que, em memória dos 19 sem-terras mortos no massacre de Eldorado dos Carajás (PA), o MST intensifica as ações em prol da reforma agrária. No próximo dia 17 o massacre fará 11 anos.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a área invadida é usada para reflorestamento e fica no Bairro dos Veados, na divisa com a cidade de Angatuba. O acampamento fica a 500 metros da Rodovia Raposo Tavares, que corta a propriedade, e o acesso foi bloqueado com troncos de madeira.
Segundo a direção nacional do MST, o objetivo da ocupação é denunciar a expansão do eucalipto no interior do Estado e a destruição ambiental causada pela monocultura. Entretanto, moradores da região afirmam que os sem-terra derrubaram árvores para montar barracas.
Segundo disse a O Estado o coordenador regional do MST Joaquim da Silva, o movimento não quer tomar posse da área invadida, mas de outras que já foram vistoriadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A fazenda da Suzano teria sido escolhida como alvo por não produzir alimentos, mas "só eucalipto".
A assessoria jurídica da Suzano informou que a área faz parte do manejo florestal de eucalipto e que entrará com pedido de reintegração de posse. (Carol Ferrare)
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