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Congresso em Foco
11/3/2007 | Atualizado às 20:11
Reeleito presidente do PMDB por mais dois anos, o deputado Michel Temer (SP) minimizou a crise gerada no partido durante o processo eleitoral por causa da aproximação do Palácio do Planalto em torno de sua candidatura. Em seu discurso, Temer ressaltou que estava feliz pela expressiva votação recebida hoje (11), quando mais de 80% dos convencionais aptos a votar confirmaram sua manutenção no comando da legenda.
"Agora é a hora de paz e amor no partido", disse o deputado. No início da convenção, pela manhã, Temer defendeu que o partido tenha uma candidatura própria à Presidência da República em 2010, desde que ela não contrarie a coalizão do governo Lula. "O partido vai ter uma candidatura própria e dentro da coalizão. Nosso desejo é que tenhamos um candidato à Presidência apoiado por todos os partidos da coalizão. O PMDB é o maior partido e é evidente que vamos postular essa candidatura", afirmou.
Ontem (10), o ex-ministro José Dirceu afirmou que o candidato à sucessão do presidente Lula pode não sair do PT, mas de um dos partidos que compõem a base aliada do governo, inclusive o próprio PMDB. "Acho que a aliança do PMDB com o PT é a chave para uma coalizão, não só para dar governabilidade, mas para eleger o sucessor do presidente Lula", disse o ex-deputado, cassado em 2005 pela Câmara, acusado de ser o coordenador do mensalão (leia mais).
Boicote fracassado
De nada adiantou o boicote pregado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), como retaliação à suposta interferência do governo em favor de Temer, que resultou na desistência da candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim (STF).
Ao todo, 457 (81%) dos 564 convencionais aptos a votar compareceram ao encontro. Como alguns convencionais tinham direito a votar mais de uma vez, Temer recebeu 598 votos dos 602 registrados. Houve dois votos nulos e dois brancos. Principais articuladores da campanha de Jobim, Renan e o senador José Sarney (AP) não participaram da convenção.
Após sua eleição, Temer também confirmou a indicação do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para o Ministério da Integração Nacional. "O Geddel está aparentemente confirmado como o novo ministro da Integração (Nacional)", disse. O encontro de Lula com Geddel, no Palácio do Planalto, foi o estopim para a desistência do ex-ministro do STF.
Mais cauteloso, Geddel não confirmou ter recebido o convite. "Esta é uma questão de negociação política. Lula saberá como discutir com o PMDB seu novo ministério", afirmou.
O presidente da Câmara, o petista Arlindo Chinaglia (SP), esteve no encontro do PMDB. Disse que foi agradecer ao partido pelo apoio à sua eleição no início de fevereiro.
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