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Congresso em Foco
4/1/2007 | Atualizado às 19:06
O presidente Lula afirmou hoje (4), em reunião com 15 parlamentares do PMDB e com o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que considera a eleição para a presidência da Câmara como o primeiro "grande teste" do governo de coalizão.
"O presidente afirmou que o primeiro movimento para demonstrar a força da coalizão é o resultado na Câmara", disse o deputado Nelson Trad (PMDB-MS), um dos participantes da reunião.
De acordo com o peemedebista, o presidente Lula ressaltou que a união da base do governo em torno de um só nome na eleição na Câmara é fundamental para se "evitar o desastre da última eleição", quando Severino Cavalcanti (PP-PE) derrotou os petistas Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG).
Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, Lula estabeleceu o dia 20 de janeiro como prazo limite para a base governista definir o candidato que disputará a presidência da Câmara.
"O presidente disse presumir que até o dia 20 todos os diálogos estejam encerrados e até lá tenhamos um consenso. Nós estabelecemos esse prazo em que calculamos que encerraremos o diálogo", disse.
O ministro não descarta reunir os presidentes dos partidos aliados na próxima semana para discutir a sucessão da Câmara e disse não acreditar que o lançamento de duas candidaturas de aliados fortaleça a oposição em busca de um nome alternativo.
"Nossa preocupação se divide em dois níveis: primeiro, que temos dois candidatos da base aliada. Em segundo lugar, se os partidos de oposição vão tirar a confiança que temos com os dois candidatos para emergir uma nova candidatura com tamanha representatividade como Aldo e Arlindo", afirmou.
Cargo no governo
O ministro negou que Lula tenha oferecido aos dois candidatos à presidência da Câmara um ministério no segundo mandato, caso um deles desista da disputa. O presidente se reuniu separadamente com Aldo e Chinaglia na noite de ontem, no Palácio do Planalto.
"Quem tem condições de ser presidente da Câmara tem status político elevado, mas isso não significa oferecer ministério. Os dois poderiam ser ministros, mas isso é uma constatação feita antes mesmo deles serem candidatos", disse o ministro.
Tarso Genro rebateu as acusações de que a oferta de um ministério a um dos candidatos seria ingerência do Executivo na Câmara. "Ingerência seria se fosse para criar uma candidatura, mas não há nenhuma intenção ou gesto do presidente para propor compensação a nenhum dos dois", ressaltou.
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