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Congresso em Foco
3/12/2006 17:43
Tudo indica que esta será uma semana agitada no Congresso Nacional, pelo menos no que diz respeito à disputa pela presidência da Câmara e do Senado. Na próxima quarta-feira (6) a bancada do PMDB se reunirá para decidir se indicará ou não um nome para a presidência da Câmara. Os concorrentes mais prováveis são os deputados Geddel Vieira Lima (BA) e Eunício de Oliveira (CE).
Apesar de ter feito a maior bancada da Casa, o PMDB pode abrir mão da presidência para pleitear outros cargos no governo, como os ministérios ou a presidência do Senado. Mesmo representantes do partido que sempre apoiaram o governo, já indicam que a legenda não pretende abrir mão da vaga a que tem direito tão facilmente.
"Somos aliados e não queremos criar dificuldades, mas quem faz a maior bancada na Câmara tem direito à presidência", afirmou o deputado Eunício Oliveira.
Entre as possibilidades para a sucessão está a reeleição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ou a indicação de um candidato petista. Um dos cotados é o atual líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O partido de Lula fez a segunda maior bancada na Câmara, elegeu 84 deputados, e promete dar trabalho nas negociações.
Outro problema que o PMDB enfrentará é a vontade do PFL de conseguir a presidência do Senado. O partido elegeu o maior número de senadores e pretende indicar José Agripino (PFL-RN) para o cargo. Em entrevista à Agência Nordeste, o líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ) avisou: "O regimento é claro: na Câmara vale a diplomação do maior partido e no Senado, a eleição. Se nos apoiarem lá [no Senado], nós fecharemos com eles aqui [na Câmara]". Atualmente o presidente do Senado é o peemedebista Renan Calheiros (AL).
Para se eleger, o presidente da Câmara precisa de 257 votos, o que requer um entendimento entre os aliados.
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