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Congresso em Foco
13/9/2006 | Atualizado às 19:46
A chefe-de-gabinete do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), Mônica Teixeira, reconheceu ter reproduzido a assinatura do parlamentar em ofício que autorizou a liberação de emendas para a compra de ambulâncias pelo esquema da máfia das sanguessugas. Ela prestou depoimento nesta quarta-feira (13) na Corregedoria do Senado.
O corregedor da Casa, Romeu Tuma (PFL-SP), disse que Mônica relatou ter assinado o documento a pedido de Marcelo Carvalho, ex-assessor de Suassuna preso durante a Operação Sanguessuga, da Polícia Federal. Acusado de receber R$ 225 mil de propina da Planam em troca de emendas, ele disse que agia com o consentimento do parlamentar.
"Antes de pedir demissão, ela disse que tinha assinado a pedido do Marcelo. Segundo ela, o Marcelo usou o nome do senador para que ela assinasse, já que o senador estava fora de Brasília e a entrega do material seria urgente", disse Tuma.
Segundo o corregedor, o episódio não se configura como falsificação uma vez que a assessora alegou ter assinado o documento a pedido de Marcelo. "Ela mostrou muita amargura pelo senador ter dito que ela falsificou a sua assinatura e pediu que fosse feito um laudo pericial por um perito contratado por ele", afirmou o corregedor.
Em depoimento no Conselho de Ética do Senado ontem, Suassuna disse que o ofício não servia como prova para envolvê-lo com a máfia das ambulâncias porque sua assinatura havia sido falsificada. Ele apresentou ao Conselho um laudo para atestar que o documento fora fraudado.
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