Ex-ministro quer processar Fernando Gabeira
Congresso em Foco
7/8/2006 | Atualizado às 18:58
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O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, chamou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) de "cretino" e "mau caráter" e disse que irá processá-lo. "Vou apresentar queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal para que o deputado confirme as acusações que fez contra o PSB na Justiça", disse Amaral.
Gabeira acusou o PSB de ter usado o Ministério da Ciência e Tecnologia para liberar emendas destinadas à compra de ônibus para o programa de Inclusão Digital, em um esquema semelhante ao das ambulâncias. De acordo com o deputado carioca, as prefeituras compravam os ônibus a preços superfaturados de empresas determinadas e o dinheiro era repartido entre os integrantes da operação.
Roberto Amaral avisou que procurará amanhã o presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), para obter mais informações sobre as denúncias envolvendo o partido. Segundo o deputado, a CPI está virando palanque eleitoral e ficará desmoralizada por isso.
Em sua defesa, Amaral disse que não conhece ninguém da Planam ou da KM, as duas empresas envolvidas no esquema, e que quando era ministro não tinha dotação orçamentária e, por isso, não poderia ter liberado recursos para a compra de ônibus do programa de Inclusão Digital.
Amaral vai ouvir todos os citados por Gabeira nos próximos dias. São eles: Paulo Feijó (RJ), Alexandre Cardoso (RJ) e Renato Casagrande (ES). Segundo Gabeira, todos destinaram emendas para a compra de ônibus.
Gabeira acusou o PSB de ter usado o Ministério da Ciência e Tecnologia para liberar emendas destinadas à compra de ônibus para o programa de Inclusão Digital, em um esquema semelhante ao das ambulâncias. De acordo com o deputado carioca, as prefeituras compravam os ônibus a preços superfaturados de empresas determinadas e o dinheiro era repartido entre os integrantes da operação.
Roberto Amaral avisou que procurará amanhã o presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), para obter mais informações sobre as denúncias envolvendo o partido. Segundo o deputado, a CPI está virando palanque eleitoral e ficará desmoralizada por isso.
Em sua defesa, Amaral disse que não conhece ninguém da Planam ou da KM, as duas empresas envolvidas no esquema, e que quando era ministro não tinha dotação orçamentária e, por isso, não poderia ter liberado recursos para a compra de ônibus do programa de Inclusão Digital.
Amaral vai ouvir todos os citados por Gabeira nos próximos dias. São eles: Paulo Feijó (RJ), Alexandre Cardoso (RJ) e Renato Casagrande (ES). Segundo Gabeira, todos destinaram emendas para a compra de ônibus.
