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Congresso em Foco
29/7/2006 | Atualizado às 8:49
Lula para Itamar: depois dos 75, a pessoa fala o que quiser
O presidente Lula respondeu ontem com ironia a decisão do ex-presidente Itamar Franco de apoiar o tucano Geraldo Alckmin na disputa pela presidência da República. O petista disse não estar ofendido com a posição de Itamar, que foi embaixador do Brasil na Itália durante o atual governo, e argumentou que, "depois dos 75 anos", as pessoas precisam ter liberdade para fazer suas escolhas.
"Primeiro, eu não comento uma posição de um ex-presidente. Quando chegam acima dos 75 anos as pessoas têm de ter o mínimo de liberdade de fazer suas opções. Não sou eu que vou fazer julgamento. O que eu acho é que o Brasil é um país livre e 180 milhões de brasileiros podem torcer para o Corinthians ou Palmeiras ou Flamengo ou Vasco sem que isso seja ofensivo a qualquer pessoa", disparou.
Quando perguntado se a decisão de Itamar significaria uma perda importante para sua campanha, Lula respondeu: "Não, porque não o procurei. Ele não tinha porque me apoiar se não o procurei", provocou o presidente novamente.
Para Lula, as conseqüências da decisão de Itamar serão percebidas no decorrer da campanha eleitoral. "Temos dois meses de campanha, vamos ver, vamos levar o barco para frente" disse. Lula está no Peru para a posse do novo presidente, Alan García.
Itamar chama Lula de irônico, vazio e escorregadio
Após escutar do presidente Lula que depois dos 75, a pessoa fala o que quiser, o ex-presidente Itamar Franco resolveu apimentar um pouco mais a discussão em torno do seu apoio declarado ao candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Em nota, disse que Lula tem tido uma postura irônica, vazia, escorregadia, arrogante e de um ufanismo leviano.
Leia a íntegra:
"Como ex-presidente, não gostaria de bater boca com o eventual ocupante do Palácio do Planalto. Mais educado seria o debate público, mesmo porque sua excelência vive na roda de escarnecedores. E de tempos para cá, suas palavras são irônicas, vazias, escorregadias, arrogantes e de um ufanismo leviano. É muito bom poder chegar à minha idade desfrutando de um conceito de ética e moral no trato da coisa pública, o que mantenho desde a juventude".
TRE da Bahia multa Jaques Wagner e Imbassahy
Dois candidatos baianos a cargos majoritários - Jaques Wagner (PT), que disputa o governo, e Antônio Imbassahy (PSDB), concorrente ao Senado - foram multados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia por propaganda eleitoral antecipada.
Eles haviam sido denunciados pelo Ministério Público Eleitoral, e terão de pagar multa de 20 mil unidades fiscais de referência (Ufirs), o correspondente a R$ 21,2 mil.
O Ministério Público entendeu que programas partidários do PSDB e do PT, veiculados em 23 de junho, promoveram Imbassahy e Jaques Wagner antes do prazo permitido (a partir de 5 de julho). O TRE acatou o argumento, aplicando a multa contra os dois candidatos.
Embora surpresa, Heloísa não rejeita apoio de Garotinho
A candidata do Psol à presidência da República, senadora Heloísa Helena (AL), afirmou nesta sexta-feira ter ficado surpresa com o apoio que recebeu do ex-governador Anthony Garotinho para as eleições deste ano.
Em entrevista no Recife (PE), onde fez campanha, a senadora disse não ter discutido o assunto com a cúpula do partido. Contudo, garantiu que, apesar de estarem em lados opostos no cenário político, não pretende dispensar o apoio do ex-governador. "Humildemente tenho que agradecer qualquer intenção de voto", afirmou.
O candidato a vice de Heloísa, César Benjamin, disse que a ajuda é bem-vinda, mas afirmou que não houve negociação política em torno do apoio. "Seria incoerente se tivéssemos feito uma negociação. O Garotinho é um cidadão e apóia quem quiser", declarou. A presidenciável do partido enfatizou, porém, que não fará nenhum tipo de concessão para que o ex-governador se aproxime de sua campanha. "Concessão zero", disse.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que Garotinho não terá também espaço num eventual governo de Heloísa Helena, caso ela seja eleita. Segundo ele, o que interessa ao partido são apenas os votos que ele pode levar à campanha. "Se o apoio dele significa abrir uma porta para que a pequena multidão que gosta dele ouça as nossas propostas e vote nela, é muito bom", disse o deputado.
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