No Planalto, Via Campesina discursa contra burguesia
Congresso em Foco
24/7/2006 | Atualizado às 18:37
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Na cerimônia de sanção da lei que institui a Política Nacional da Agricultura Familiar, hoje no Palácio do Planalto, o representante da Via Campesina, Altacir Bund, defendeu indiretamente a reeleição do presidente Lula ao afirmar que os movimentos não podem aceitar a volta da burguesia ao poder. O presidente sorriu, mas ouviu em silêncio as declarações.
"Não queremos a burguesia de volta ao poder", afirmou Altacir, ao reforçar que, embora ainda sejam necessárias modificações, apóia e aplaude as ações do governo no campo. A Via Campesina é uma organização internacional de pequenos e médios trabalhadores rurais que atua na Ásia, América, África e Europa.
A lei sancionada nesta segunda-feira cria a categoria do agricultor familiar, que detém área de até quatro módulos fiscais. Dentro dessa faixa, o produtor rural tem acesso facilitado a crédito bancário e a direitos previdenciários.
Durante a sanção do projeto, Lula disse que em 43 meses de governo fez muito mais do que esperava na área agrícola e que os avanços são incontestes. Declarou ainda estar com a consciência tranqüila em relação aos trabalhadores rurais e cobrou que eles não deixem de reivindicar do governo melhorias no campo.
"Não tem nada pior do que acordar e não ter nada a reclamar porque daí estaremos morrendo de tédio", disse o presidente.
"Não queremos a burguesia de volta ao poder", afirmou Altacir, ao reforçar que, embora ainda sejam necessárias modificações, apóia e aplaude as ações do governo no campo. A Via Campesina é uma organização internacional de pequenos e médios trabalhadores rurais que atua na Ásia, América, África e Europa.
A lei sancionada nesta segunda-feira cria a categoria do agricultor familiar, que detém área de até quatro módulos fiscais. Dentro dessa faixa, o produtor rural tem acesso facilitado a crédito bancário e a direitos previdenciários.
Durante a sanção do projeto, Lula disse que em 43 meses de governo fez muito mais do que esperava na área agrícola e que os avanços são incontestes. Declarou ainda estar com a consciência tranqüila em relação aos trabalhadores rurais e cobrou que eles não deixem de reivindicar do governo melhorias no campo.
"Não tem nada pior do que acordar e não ter nada a reclamar porque daí estaremos morrendo de tédio", disse o presidente.
