Oposição consegue assinaturas para instalar CPI
Congresso em Foco
31/5/2006 | Atualizado às 21:25
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O chamado bloco independente do Congresso - PV, PSOL e PPS - já conseguiu reunir assinaturas o suficiente para encaminhar novo requerimento da criação da "CPI dos Sanguessugas". As legendas conseguiram o apoio de 175 deputados e de 27 senadores, inclusive do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de envolvimento na máfia das ambulãncias. O pedido deve ser protocolado amanhã à tarde.
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) disse que pretende conseguir mais quatro assinaturas no Senado para ter uma margem de segurança, caso de eventuais desistências. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que vai ainda checar a lista de assinaturas, para verificar repetições, já que 12 colegas buscaram signatários na Câmara.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) havia dado prazo de cinco dias para que os partidos conseguissem as assinaturas. Renan indicou ontem que não instalaria a CPI porque, segundo ele, o esquema de desvio de recursos do Orçamento da União por meio da compra de ambulâncias superfaturadas já está sendo investigado pelo Ministério Público e a Polícia Federal.
Ontem, Renan argumentou que o requerimento apresentado pelos partidos para instalar a CPI tinha um erro formal e, por isso, não aceitou o documento. Em vez de "signatários", a lista com assinaturas apresentava os parlamentares como "apoiadores".
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) disse que pretende conseguir mais quatro assinaturas no Senado para ter uma margem de segurança, caso de eventuais desistências. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que vai ainda checar a lista de assinaturas, para verificar repetições, já que 12 colegas buscaram signatários na Câmara.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) havia dado prazo de cinco dias para que os partidos conseguissem as assinaturas. Renan indicou ontem que não instalaria a CPI porque, segundo ele, o esquema de desvio de recursos do Orçamento da União por meio da compra de ambulâncias superfaturadas já está sendo investigado pelo Ministério Público e a Polícia Federal.
Ontem, Renan argumentou que o requerimento apresentado pelos partidos para instalar a CPI tinha um erro formal e, por isso, não aceitou o documento. Em vez de "signatários", a lista com assinaturas apresentava os parlamentares como "apoiadores".
