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Discussão sobre punição no PT, só depois das eleições

Congresso em Foco

1/5/2006 | Atualizado às 8:51

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O 13º Encontro Nacional do PT aprovou ontem uma resolução que determina que o processo de apuração das responsabilidades dos petistas envolvidos com o valerioduto fique para depois das eleições. O partido quer evitar que as discussões internas sejam usadas pela oposição para desestabilizar as candidaturas da legenda durante a campanha eleitoral.

"O encontro considera fundamental evitar que o processo de apuração seja constrangido pela dinâmica eleitoral e/ou manipulado pela oposição de direita", diz o documento, aprovado pela maioria dos 1.200 delegados que participam do evento.

Em vez de definir agora essa punição, o Encontro preferiu determinar ao Diretório Nacional que regulamente os prazos para apurar a responsabilidade pela crise. Apesar disso, o PT condenou a prática de condutas consideradas irregulares. "O Encontro considera que essas práticas políticas inaceitáveis devem ser debatidas de maneira crítica e autocrítica pelo conjunto do partido."

Entre as práticas condenadas pelo PT está a centralização de decisões por alguns dirigentes sem a autorização de todas as instâncias partidárias e a "ilusão sobre a possibilidade de políticos conservadores abdicarem de seus próprios projetos e práticas em funções dos nossos".

"O Encontro considera que essas práticas afetaram a capacidade do partido de resistir à ofensiva que as forças conservadores movem contra nós facilitando ataques agressivos", diz a resolução. Entre os petistas acusados de envolvimento com o valerioduto estão o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-ministro José Dirceu.

Separação de contas

Para coibir o caixa dois, o PT decidiu separar as contas do partido das finanças da campanha eleitoral. Em 2002, o tesoureiro do partido foi o mesmo que cuidou das contas da campanha: Delúbio Soares, que acabou deixando o PT após o escândalo do mensalão.

"Temos a avaliação que as finanças de campanha têm de ser separadas das contas do partido e vice-versa. Temos de tratar essa campanha como algo suprapartidário e que fique limitada ao tempo da própria campanha", disse o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que também será o coordenador-geral da campanha do partido à presidência da República.

"O tesoureiro do PT tem se comportado bem, corretamente, ajudando o partido a se recuperar", disse Berzoini se referindo ao secretário de finanças do partido, Paulo Ferreira. "Temos a avaliação que as finanças de campanha têm de ser separadas do partido."

Filiação em massa

Num primeiro momento, o deputado paulista deve concentrar suas atenções na formação de uma aliança em torno do nome de Lula, que, até agora, ainda não admitiu que é candidato à reeleição. "Nós estamos trabalhando com todos os partidos. Todos são importantes. Devemos buscar entendimento mais do que para a eleição, mas para a governabilidade futura, para um compromisso programático."

Ainda ontem, o partido lançou uma campanha nacional de filiação, com a distribuição de 500 mil fichas, que serão encaminhadas para quase todos os municípios brasileiros.

O secretário nacional de organização do PT, Romeno Pereira, não quis fixar metas de filiação. "Não temos prazo para terminar a campanha, nem número de filiados a atingir. Quando acabarem estas fichas faremos mais", disse. De acordo com números do partido, o PT contava com 864.273 filiados em janeiro deste ano.

Segundo Pereira, o PT quer conquistar prioritariamente os jovens e os movimentos sindicais e sociais. "O partido está ficando de cabelos grisalhos e precisa de renovação", afirmou.

O momento de lançamento da campanha de filiação foi escolhido para aproveitar o bom desempenho de Lula nas pesquisas de opinião de intenções de votos para a Presidência da República.
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