O pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, criticou a decisão anunciada hoje pelo PT de não fazer restrições às alianças partidárias para garantir a reeleição do presidente Lula.
"É interessante ver como as coisas mudam no poder. Antes, o PT era o maior crítico de alianças amplas. Hoje, eles topam qualquer coisa para tentar reeleger o Lula. Mas eu digo que nem isso adianta porque as alianças partidárias são construídas baseadas em um projeto, e eles não possuem nenhum projeto."
Para Alckmin, Lula está "deslumbrado" pelo fato de ter conseguido chegar ao comando do Executivo nacional. "Ele está perdido. Está usando salto tipo 15. Mas eu não. Eu estou pronto para trabalhar e colocar as sandálias da humildade porque o país não precisa de discurso e de palanque", concluiu.
O tucano também negou os rumores de que estaria negociando, nos bastidores, uma composição com o pré-candidato do PMDB, Anthony Garotinho, alvo de uma série de denúncias. Sem citar nenhuma vez o nome do peemedebista, Alckmin reafirmou apenas o interesse em ter o PMDB em seu palanque, caso o partido opte por desistir de uma candidatura própria à presidência.