Absolvições em massa geram rodada de pizzas
Congresso em Foco
11/4/2006 13:26
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Indignados com a seqüência de absolvições de deputados envolvidos no mensalão, manifestantes do Movimento Limpa Brasil distribuíram, na manhã de hoje, 256 pizzas em uma das entradas da Câmara. O número de pizzas é o mesmo dos votos que levaram à absolvição do ex-presidente da Casa João Paulo Cunha (PT-SP) na semana passada.
Dos deputados acusados de se beneficiarem dos recursos do valerioduto, oito foram absolvidos pelo plenário. O deputado João Paulo, por exemplo, admitiu ter recebido R$ 50 mil da conta da agência de propaganda do empresário Marcos Valério de Souza.
Um dos coordenadores do movimento, deputado João Campos (PSDB-GO), disse que a distribuição das pizzas reflete a "perplexidade da nação com a avalanche de denúncias de corrupção". Segundo Campos, a manifestação reforça a posição dos deputados que defendem as decisões do Conselho de Ética, que pediu a cassação de nove deputados envolvidos no mensalão.
"Concordo com o relator (Cézar Schirmer (PMDB-RS), do processo contra João Paulo) que há uma frouxidão moral. As coisas não estão tendo a devida conseqüência", disse Campos.
As pizzas custaram R$ 1.684 e foram pagas pelas entidades que compõem o movimento. Todas são de mussarela e tomate. "É pizza de quinta categoria para os mensaleiros", afirmou Campos, comentando a singeleza dos recheios.
Os integrantes do movimento também distribuíram rodos, símbolo do grupo, e espalharam faixas, com os bordões "Pizza, não! Fora com essa lama"; "Mensalão, corrupção: indignação da Nação!"; e "Absolver mensaleiro!? Em outubro, você não vai cair nesta, vai?".
O protesto ocorreu na porta do anexo IV da Câmara, por onde os deputados transitam para chegar ao edifício principal. Os manifestantes representam 20 entidades goianas, incluindo a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Fórum Empresarial e a Federação das Donas de Casa.
Dos deputados acusados de se beneficiarem dos recursos do valerioduto, oito foram absolvidos pelo plenário. O deputado João Paulo, por exemplo, admitiu ter recebido R$ 50 mil da conta da agência de propaganda do empresário Marcos Valério de Souza.
Um dos coordenadores do movimento, deputado João Campos (PSDB-GO), disse que a distribuição das pizzas reflete a "perplexidade da nação com a avalanche de denúncias de corrupção". Segundo Campos, a manifestação reforça a posição dos deputados que defendem as decisões do Conselho de Ética, que pediu a cassação de nove deputados envolvidos no mensalão.
"Concordo com o relator (Cézar Schirmer (PMDB-RS), do processo contra João Paulo) que há uma frouxidão moral. As coisas não estão tendo a devida conseqüência", disse Campos.
As pizzas custaram R$ 1.684 e foram pagas pelas entidades que compõem o movimento. Todas são de mussarela e tomate. "É pizza de quinta categoria para os mensaleiros", afirmou Campos, comentando a singeleza dos recheios.
Os integrantes do movimento também distribuíram rodos, símbolo do grupo, e espalharam faixas, com os bordões "Pizza, não! Fora com essa lama"; "Mensalão, corrupção: indignação da Nação!"; e "Absolver mensaleiro!? Em outubro, você não vai cair nesta, vai?".
O protesto ocorreu na porta do anexo IV da Câmara, por onde os deputados transitam para chegar ao edifício principal. Os manifestantes representam 20 entidades goianas, incluindo a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Fórum Empresarial e a Federação das Donas de Casa.
