Justiça autoriza quebra de sigilo do caseiro pela PF
Congresso em Foco
10/4/2006 19:25
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A Polícia Federal conseguiu hoje na Justiça uma autorização para quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O delegado Rodrigo Carneiro Gomes, contudo, afirmou que espera uma decisão definitiva da Justiça antes de devassar a movimentação financeira do caseiro.
Embora a autorização judicial para a quebra de sigilo tenha saído somente nesta segunda-feira, os dados bancários de Francenildo já foram violados e divulgados pela imprensa no dia 17 de março. A quebra de sigilo ocorreu ilegalmente, dentro da Caixa Econômica Federal, supostamente por ordem do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Com a autorização judicial, concedida na última sexta-feira, o delegado poderia legalmente investigar entradas e saídas de recursos nas contas de Francenildo. A idéia é levantar hipóteses de ele ter recebido dinheiro para depor contra Palocci.
Carneiro, porém, afirmou que vai esperar o julgamento do pedido de habeas corpus contra o inquérito, movido pelo Ministério Público Federal (MPF), antes de debulhar o sigilo bancário.
Os procuradores da República no Distrito Federal Gustavo Pessanha Velloso e Lívia Nascimento, autores do pedido de habeas corpus, sustentam que a polícia não poderá usar o mesmo inquérito para investigar a quebra ilegal do sigilo do caseiro e possíveis sinais de lavagem de dinheiro na conta de Francenildo.
Embora a autorização judicial para a quebra de sigilo tenha saído somente nesta segunda-feira, os dados bancários de Francenildo já foram violados e divulgados pela imprensa no dia 17 de março. A quebra de sigilo ocorreu ilegalmente, dentro da Caixa Econômica Federal, supostamente por ordem do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Com a autorização judicial, concedida na última sexta-feira, o delegado poderia legalmente investigar entradas e saídas de recursos nas contas de Francenildo. A idéia é levantar hipóteses de ele ter recebido dinheiro para depor contra Palocci.
Carneiro, porém, afirmou que vai esperar o julgamento do pedido de habeas corpus contra o inquérito, movido pelo Ministério Público Federal (MPF), antes de debulhar o sigilo bancário.
Os procuradores da República no Distrito Federal Gustavo Pessanha Velloso e Lívia Nascimento, autores do pedido de habeas corpus, sustentam que a polícia não poderá usar o mesmo inquérito para investigar a quebra ilegal do sigilo do caseiro e possíveis sinais de lavagem de dinheiro na conta de Francenildo.
