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Congresso em Foco
1/4/2006 | Atualizado às 9:33
As eleições marcadas para outubro de 2006 provocaram uma debandada de oito ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de seis governadores que deixam a condução de seus estados e de prefeitos de capitais importantes, como São Paulo. Na esfera federal, as duas baixas mais lastimadas pelo presidente Lula foram as dos ministros Jaques Wagner e Ciro Gomes.
Wagner deixa o ministério da Coordenação Política para se candidatar à sucessão do governo da Bahia. Para o seu lugar, foi nomeado o ex-ministro da Educação e ex-presidente do PT Tarso Genro, companheiro de longa data do presidente Lula que retorna ao governo para desempenhar as funções de articulador político com o Congresso e possivelmente elaborar o programa de governo da reeleição.
Ciro Gomes deixa o Ministério da Integração Nacional e, por enquanto, anunciou que vai disputar uma vaga de deputado pelo PSB, para fortalecer a sigla dentro da Câmara e apoiar a candidatura do irmão, Cid Gomes, ao governo do Ceará. A outra possibilidade é que Ciro seja candidato a vice-presidente na chapa de Lula. Quem assume a pasta é o secretário-executivo Pedro Brito Nascimento.
Saiba quem são os outros ministros que deixam o governo:
Esportes - Eleito deputado mas desde o início do governo Lula como ministro, Agnelo Queiroz (PCdoB) deixa a pasta para disputar o governo do Distrito Federal. Em seu lugar, entra o secretário-executivo Orlando Silva de Jesus Júnior, também do PCdoB.
Transportes - Alfredo Nascimento (PL) vai se candidatar a senador pelo Amazonas. Em seu lugar, assume o secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Oliveira Passos.
Desenvolvimento Agrário - Miguel Rosseto (PT) vai concorrer a uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Assume no ministério o secretário-executivo Guilherme Cassel.
Defesa - José Alencar (PRB) deixa a pasta e se mantém apenas na vice-presidência de Lula. No lugar, entra Waldir Pires (PT), que por sua vez, deixa a Controladoria Geral da União.
Controladoria Geral da União - No lugar de Waldir Pires, assume o secretário-executivo Jorge Hage.
Pesca - José Fritsch (PT) deixa a pasta para disputar o governo de Santa Catarina. Em seu lugar, assume o secretário-executivo Altemir Gregolin.
Saúde - Saraiva Felipe (PMDB) deixa o cargo para tentar ser vice de Aécio Neves, na disputa pela reeleição em Minas Gerais. O PMDB quer indicar o substituto, mas o PT também está de olho na pasta. Por enquanto, assume o secretário-executivo Jorge Agenor Álvares da Silva.
A maioria dos secretários-executivos assumem interinamente os ministérios, para aguardar a definição dos titulares. Na última reforma ministerial, Lula havia dito que a equipe remanescente o acompanharia até o final do mandato e que nenhum dos ministros disputaria as eleições.
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