Uma reunião da Polícia Federal com advogados e técnicos da Caixa Econômica Federal, realizada hoje à tarde, indicou contradições no depoimento do ex-presidente da instituição, Jorge Mattoso. De acordo com a PF, Mattoso disse ter sido comunicado pelos técnicos da Caixa sobre a ocorrência de movimentações estranhas na conta do caseiro Francenildo da Silva Costa. A comunicação, segundo ele, era parte dos procedimentos do banco.
Os técnicos ouvidos hoje pela política negaram o procedimento descrito por Mattoso. Os funcionários afirmaram que as informações sobre movimentações bancárias suspeitas são repassadas diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sem passar pelo presidente do banco, portanto.
O próximo passo das investigações da Polícia Federal é analisar um disco rígido, entregue pelo gerente da Caixa Jeter Ribeiro, que contém os dados da quebra do sigilo bancário de Francenildo. A PF aguarda uma autorização judicial para poder analisar legalmente os dados.