Renan defende suspensão das prévias do PMDB
Congresso em Foco
13/3/2006 20:10
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu hoje a suspensão das prévias do PMDB, marcadas para domingo. Para Renan, as prévias não podem se realizar enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não julgar se o fim da verticalização valerá para as eleições deste ano ou não.
"O ideal era que o PMDB aguardasse a decisão do Supremo. Inicialmente, prudentemente, aguardaríamos a decisão do STF", afirmou.
Depois de julgada a questão, os integrantes do partido se reuniriam para discutir o futuro da candidatura própria. O julgamento no STF está marcado para o próximo dia 23.
Calheiros disse que, para alterar a data, precisaria haver consenso entre os membros da Executiva Nacional da legenda. Mas o presidente do Senado garantiu que recorrer à Justiça para adiar as prévias não está em discussão.
Os pré-candidatos do partido - Germano Rigotto (RS) e Anthony Garotinho (RJ) - insistem na realização das prévias. Rigotto até já foi sorteado para ser o primeiro nome da cédula. Ele pondera que o adiamento poderia prejudicá-lo, pois ele perderia o prazo para se afastar do governo do Rio Grande do Sul.
"Ele (Rigotto) não pode submeter o calendário do partido ao seu calendário", disse Renan sobre o receio anunciado por Rigotto.
"O ideal era que o PMDB aguardasse a decisão do Supremo. Inicialmente, prudentemente, aguardaríamos a decisão do STF", afirmou.
Depois de julgada a questão, os integrantes do partido se reuniriam para discutir o futuro da candidatura própria. O julgamento no STF está marcado para o próximo dia 23.
Calheiros disse que, para alterar a data, precisaria haver consenso entre os membros da Executiva Nacional da legenda. Mas o presidente do Senado garantiu que recorrer à Justiça para adiar as prévias não está em discussão.
Os pré-candidatos do partido - Germano Rigotto (RS) e Anthony Garotinho (RJ) - insistem na realização das prévias. Rigotto até já foi sorteado para ser o primeiro nome da cédula. Ele pondera que o adiamento poderia prejudicá-lo, pois ele perderia o prazo para se afastar do governo do Rio Grande do Sul.
"Ele (Rigotto) não pode submeter o calendário do partido ao seu calendário", disse Renan sobre o receio anunciado por Rigotto.
