Okamotto deve depor, de novo, na CPI dos Bingos
Congresso em Foco
3/3/2006 8:49
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A CPI dos Bingos deve convocar, para um segundo depoimento, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto. Segundo o presidente da comissão, senador Efraim Morais (PFL-PB), Okamotto precisa esclarecer agora os 161 telefonemas trocados por ele com os principais envolvidos no escândalo do mensalão. Efraim disse que o requerimento para que o ex-tesoureiro de campanha do presidente Lula compareça novamente à CPI será votado já na próxima semana.
Okamotto foi ouvido no fim de novembro, mas a justificativa para ter quitado uma dívida de R$ 29,4 mil de Lula com o PT não convenceu os senadores. Na avaliação do pefelista, os intensos contatos do presidente do Sebrae com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, com o publicitário Duda Mendonça e com outros investigados pelas CPIs, conforme revelou ontem reportagem de O Estado de S. Paulo, comprova que a comissão está no caminho certo ao suspeitar da origem do dinheiro utilizado no pagamento da dívida.
Segundo Efraim, a nova suspeita será levada em conta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), caso Okamotto tente novamente brecar as investigações. "É um fato novo. Não vou dizer que inviabilizará uma nova liminar, mas com certeza vai dificultar." O STF tem dificultado a liberação dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae.
Okamotto foi ouvido no fim de novembro, mas a justificativa para ter quitado uma dívida de R$ 29,4 mil de Lula com o PT não convenceu os senadores. Na avaliação do pefelista, os intensos contatos do presidente do Sebrae com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, com o publicitário Duda Mendonça e com outros investigados pelas CPIs, conforme revelou ontem reportagem de O Estado de S. Paulo, comprova que a comissão está no caminho certo ao suspeitar da origem do dinheiro utilizado no pagamento da dívida.
Segundo Efraim, a nova suspeita será levada em conta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), caso Okamotto tente novamente brecar as investigações. "É um fato novo. Não vou dizer que inviabilizará uma nova liminar, mas com certeza vai dificultar." O STF tem dificultado a liberação dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae.
