Lula e Dirceu constam de relatório final da CPI
Congresso em Foco
23/1/2006 | Atualizado às 21:11
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O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser citado em seu relatório final, previsto para a segunda quinzena de março. Para Serraglio, o presidente sabia do mensalão.
"Que o presidente Lula soube, todos nós sabemos. Sabemos, inclusive, que, em uma das ocasiões, ele teria determinado a Aldo Rebelo que tomasse providências. Eu não tenho porque omitir isso. É um fato", disse.
Outro nome citado no relatório, segundo Serraglio, é o do deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP). Dirceu deve ser citado pelo "contexto do geral do dados", como responsável pela nomeação de cargos no governo segundo critério político.
Mas Serraglio não vai se manifestar sobre o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O ex-presidente do PSDB teria recebido R$ 9 milhões do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, como caixa dois de sua campanha ao governo de Minas Gerais em 1998.
Serraglio afirmou que Azeredo não pode perder o mandato porque não era senador na época do caixa dois. O relator, no entanto, não poupará o senador sobre suas responsabilidades na campanha eleitoral.
"Que o presidente Lula soube, todos nós sabemos. Sabemos, inclusive, que, em uma das ocasiões, ele teria determinado a Aldo Rebelo que tomasse providências. Eu não tenho porque omitir isso. É um fato", disse.
Outro nome citado no relatório, segundo Serraglio, é o do deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP). Dirceu deve ser citado pelo "contexto do geral do dados", como responsável pela nomeação de cargos no governo segundo critério político.
Mas Serraglio não vai se manifestar sobre o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O ex-presidente do PSDB teria recebido R$ 9 milhões do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, como caixa dois de sua campanha ao governo de Minas Gerais em 1998.
Serraglio afirmou que Azeredo não pode perder o mandato porque não era senador na época do caixa dois. O relator, no entanto, não poupará o senador sobre suas responsabilidades na campanha eleitoral.
