Delcídio não vai colocar relatório paralelo em votação
Congresso em Foco
5/1/2006 20:54
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O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse hoje que não vai colocar em votação nenhum relatório paralelo que venha a ser elaborado por parlamentares integrantes da comissão. Delcídio fez a afirmação em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, motivado pela suposição que parlamentares governistas poderiam preparar um documento final diferente daquele que está a cargo do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da comissão.
O senador defendeu a confecção de um documento final que expresse o que foi efetivamente investigado e descoberto pela CPI, e que interprete corretamente os fatos. "Não haverá relatório paralelo. É um direito dos parlamentares fazer isso, mas esse direito não pode ser usado para criar cizânia e para não levar a nenhum resultado meses de trabalho, em que muitos deputados e senadores se aplicaram bastante", opinou o senador.
Na coletiva, Delcídio também disse não acreditar na possibilidade de um "acordão" para beneficiar os políticos envolvidos com o escândalo do "mensalão". Ele afirmou que as atividades do Congresso Nacional estão sendo acompanhadas pela opinião pública, que não aceitaria tal atitude, e classificou a medida como sendo "um tiro no pé".
O senador defendeu a confecção de um documento final que expresse o que foi efetivamente investigado e descoberto pela CPI, e que interprete corretamente os fatos. "Não haverá relatório paralelo. É um direito dos parlamentares fazer isso, mas esse direito não pode ser usado para criar cizânia e para não levar a nenhum resultado meses de trabalho, em que muitos deputados e senadores se aplicaram bastante", opinou o senador.
Na coletiva, Delcídio também disse não acreditar na possibilidade de um "acordão" para beneficiar os políticos envolvidos com o escândalo do "mensalão". Ele afirmou que as atividades do Congresso Nacional estão sendo acompanhadas pela opinião pública, que não aceitaria tal atitude, e classificou a medida como sendo "um tiro no pé".
