O assessor do deputado João Magno (PT-MG) Charles Antônio Ribeiro admitiu ter recebido, em agosto de 2003, R$ 10 mil para realizar o pagamento de fornecedores da campanha do parlamentar à prefeitura de Ipatinga (MG). Em depoimento ao Conselho de Ética, Ribeiro argumentou que já pediu à Caixa Econômica Federal o comprovante do depósito em sua conta. Segundo o assessor, a Caixa Econômica deverá apresentar o documento em 15 dias. Ribeiro ainda informou que o dinheiro serviu para pagar a pintura de muros e o contador da campanha de Magno.
O assessor do deputado petista também disse que João Magno o havia avisado de que o depósito seria feito pelo PT nacional. No entanto, as CPIs dos Correios e do Mensalão constataram que o repasse havia sido intermediado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser um dos operadores do suposto esquema de compra de votos.