Ex-assessor de Luizinho isenta deputado por saque
Congresso em Foco
8/12/2005 | Atualizado às 21:00
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Ex-assessor do deputado Professor Luizinho (PT-SP), José Nilson dos Santos isentou totalmente o parlamentar petista de qualquer envolvimento no saque feito por ele de R$ 20 mil da conta do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza na conta do Banco Rural, em Brasília.
Segundo Nilson, apesar de trabalhar com "exclusividade" para o petista, ele tinha seus próprios interesses eleitorais e tinha a intenção de ser candidato a deputado estadual em 2006. Por esse motivo, disse, ele procurou o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para buscar recursos para três pré-candidatos a prefeituras do grupo político que o apoiava. Esse grupo não é o mesmo que apóia Luizinho, explicou.
"Pedi dinheiro para o deputado, que me disse que isso não era com ele, era com o PT. Percebi que o deputado não tinha interesse em arranjar esse dinheiro, então fui direto ao Delúbio e pedi", afirmou.
O ex-assessor explicou que solicitou os recursos a Luizinho em junho de 2003 e que esperou seis meses para procurar Delúbio. Ele confirmou que contratou os serviços gráficos para os 3 pré-candidatos e disse: "e depois me esqueci de pedir a nota fiscal".
Ele confirmou que é amigo pessoal de Delúbio. "Tinha uma relação forte de amizade e trabalho com Delúbio. Eu o conhecia desde do meu tempo de militância na CUT."
Nilson depõe nesta quinta-feira no Conselho de Ética, que ouve as testemunhas do processo de cassação contra Luizinho.
Segundo Nilson, apesar de trabalhar com "exclusividade" para o petista, ele tinha seus próprios interesses eleitorais e tinha a intenção de ser candidato a deputado estadual em 2006. Por esse motivo, disse, ele procurou o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para buscar recursos para três pré-candidatos a prefeituras do grupo político que o apoiava. Esse grupo não é o mesmo que apóia Luizinho, explicou.
"Pedi dinheiro para o deputado, que me disse que isso não era com ele, era com o PT. Percebi que o deputado não tinha interesse em arranjar esse dinheiro, então fui direto ao Delúbio e pedi", afirmou.
O ex-assessor explicou que solicitou os recursos a Luizinho em junho de 2003 e que esperou seis meses para procurar Delúbio. Ele confirmou que contratou os serviços gráficos para os 3 pré-candidatos e disse: "e depois me esqueci de pedir a nota fiscal".
Ele confirmou que é amigo pessoal de Delúbio. "Tinha uma relação forte de amizade e trabalho com Delúbio. Eu o conhecia desde do meu tempo de militância na CUT."
Nilson depõe nesta quinta-feira no Conselho de Ética, que ouve as testemunhas do processo de cassação contra Luizinho.
