PF indicia dirigentes do PT gaúcho por caixa dois
Congresso em Foco
22/11/2005 15:36
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A Polícia Federal (PF) deve indiciar ainda hoje três integrantes do PT no Rio Grande do Sul pela prática de caixa dois. O inquérito será remetido amanhã à Justiça Eleitoral, denunciando o ex-presidente do partido no estado David Stival, o ex-tesoureiro Marcelino Pies e o filiado Marco Trindade por crime eleitoral. Em defesa dos três, o deputado Raul Pont disse hoje que os ex-dirigentes petistas não cometeram crime, mas foram induzidos pelo ex-tesoureiro nacional Delúbio Soares a buscar dinheiro junto ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o operador do mensalão.
Os três estão sendo denunciados por crime eleitoral, previsto no artigo 350 do Código Eleitoral. Por mais de dois meses, a Polícia Federal investigou a prática de caixa dois no Rio Grande do Sul. Na época, o ex- presidente do partido David Stival teria declarado que o caixa dois era uma prática sistemática do partido e de outras siglas. O indiciamento baseou-se em perícias feitas na prestação de contas do PT e em documentos. O inquérito apontou que recursos usados entre 2002 e 2004 deixaram de ser declarados.
Na época, o partido negou ter recebido dinheiro do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Porém, neste ano, a sigla admitiu ter recebido R$ 1,5 milhão da agência SMP&B, de Marcos Valério. Documentos exibidos na CPI dos Correios também confirmaram o repasse.
A justiça eleitoral investigou os mais de R$ 1 milhão do esquema de Marcos Valério que foram transferidos para o PT gaúcho. O transporte de parte do dinheiro foi feito por Marcos Trindade, e chegou em malas proveniente de Belo Horizonte (MG). O inquérito está sendo comandado pelo delegado da PF, Luiz Antônio Pontrera.
Os três estão sendo denunciados por crime eleitoral, previsto no artigo 350 do Código Eleitoral. Por mais de dois meses, a Polícia Federal investigou a prática de caixa dois no Rio Grande do Sul. Na época, o ex- presidente do partido David Stival teria declarado que o caixa dois era uma prática sistemática do partido e de outras siglas. O indiciamento baseou-se em perícias feitas na prestação de contas do PT e em documentos. O inquérito apontou que recursos usados entre 2002 e 2004 deixaram de ser declarados.
Na época, o partido negou ter recebido dinheiro do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Porém, neste ano, a sigla admitiu ter recebido R$ 1,5 milhão da agência SMP&B, de Marcos Valério. Documentos exibidos na CPI dos Correios também confirmaram o repasse.
A justiça eleitoral investigou os mais de R$ 1 milhão do esquema de Marcos Valério que foram transferidos para o PT gaúcho. O transporte de parte do dinheiro foi feito por Marcos Trindade, e chegou em malas proveniente de Belo Horizonte (MG). O inquérito está sendo comandado pelo delegado da PF, Luiz Antônio Pontrera.
