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Brant: Usiminas contribuiu para outros candidatos

Congresso em Foco

21/11/2005 | Atualizado às 17:27

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Em depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o deputado Roberto Brant (PFL-MG), disse que não foi o único candidato à prefeitura de Belo Horizonte (MG) em 2004 que recebeu doações das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) via SMP&B, agência do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Segundo ele, os outros dois candidatos ao cargo, o atual prefeito Fernando Pimentel (PT) e João Leite (PSDB), também receberam dinheiro da empresa pelo "valerioduto".

"Eles receberam picadinho, igual a mim. O tesoureiro da campanha do PT, o Rodrigo Fernandes, divulgou uma nota dizendo que havia recebido", relatou. O parlamentar, que recebeu R$ 102 mil da Usiminas, disse não sabe por que a companhia fez doações sem declará-las. "Talvez por não ter doado para outras campanhas", suspeitou.

O pefelista disse que a doação não poderia ser declarada por nenhum dos candidatos porque o cheque recebido e sacado na conta da SMP&B no Banco Rural, em Brasília, não era nominal. "Se declarasse, a prestação ficaria irregular e o candidato eleito nem poderia ser diplomado", argumentou Brant.

Alguns parlamentares consideraram pouco lógica a doação da Usiminas para o pefelista, que tinha pouco mais de 3% das intenções de votos na disputa pela prefeitura da capital mineira. Indagado pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) se considerava normal a doação para a campanha, Brant disse que a iniciativa partiu da própria siderúrgica. "Eu não tinha coragem de pedir dinheiro porque minha campanha não tinha viabilidade eleitoral. Talvez (a doação) foi por conta do vice da minha chapa, que era consultor da Usiminas", relatou o deputado.

Quanto ao destino dos recursos, Brant disse que descontou o cheque no Banco Rural e guardou o dinheiro em seu comitê, para utilizá-lo caso a campanha começasse a crescer. "Eu não estranhei que o recurso não era declarado porque eu não o usei imediatamente. Ele ficou guardado para o caso de precisar contratar mais moças, automóveis", afirmou. "Mas não tinha como minha prestação de contas ficar irregular porque a doação não saiu de tráfico de drogas e eu não fiz abuso de poder, porque eu não gastei nem 1% do que os outros candidatos gastaram", completou.
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