O Conselho de Ética da Câmara ouve, a partir das 15h, no plenário 11, o depoimento do deputado Roberto Brant (PFL-MG), acusado de ter recebido recursos de empresas de Marcos Valério Fernandes, apontado como principal operador do mensalão.
O processo de cassação contra Brant foi aberto pelo conselho após recebimento de um relatório parcial elaborado pelas CPIs dos Correios e do Mensalão, em que o parlamentar é citado como um dos beneficiários do esquema de Valério. O relator do processo é o deputado Nelson Trad (PMDB-MS).
O deputado admitiu ter recebido R$ 102 mil por meio da SMP&B, agência de publicidade de Valério. O saque foi feito por Nestor Francisco de Oliveira, coordenador político da campanha de Brant à prefeitura de Belo Horizonte em 2004. Segundo o pefelista, o dinheiro faz parte de uma doação não contabilizada da Usiminas.