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Investigações sem fim

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1/11/2005 | Atualizado 22/11/2005 às 12:00

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A CPI dos Bingos deve ser o principal cenário da crise política no Congresso durante a próxima semana. Apelidada pelos governistas de "CPI do Fim do Mundo", dada a diversidade dos casos que apura, a comissão vai começar a investigar a denúncia de que o PT teria recebido dinheiro de Cuba para financiar a campanha presidencial de 2002. Os senadores também vão ouvir as viúvas dos ex-prefeitos Celso Daniel, de Santo André (SP), e Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, de Campinas (SP).

Os depoimentos vão dar uma dimensão do real impacto da denúncia da revista Veja na crise - contida em parte por causa do feriado de hoje, que encurtou a semana legislativa - e acirrar os embates entre petistas e oposição em torno do assassinato de dois ex-prefeitos do partido. Na próxima terça-feira, além de ouvir o economista Vladimir Poleto, que contou ter transportado US$ 1,4 milhão de Brasília a Campinas para o PT, a CPI vai votar requerimentos de outros oito personagens envolvidos na denúncia publicada no último sábado. 

A oposição quer convocar, entre outros, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que teria recebido o dinheiro, e Sueli Ribas Santos, viúva de Ralf Barquete, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão Preto (SP) que, segundo Veja, teria transportado o montante até o comitê eleitoral de Lula. Ex-auxiliar do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Poleto já havia sido convocado pela comissão por ser citado no caso da renovação do contrato da multinacional Gtech com a Caixa Econômica Federal.

A oposição ameaça convocar Palocci caso a denúncia feita por dois de seus ex-assessores tenha algum fundamento. Os líderes do PFL e do PSDB também anunciaram que pretendem aguardar o depoimento de Poleto para definir que medida jurídica irão tomar em relação à denúncia.

Celso Daniel e Toninho do PT

Na quinta-feira, a CPI dos Bingos vai tocar em outros dois assuntos delicados: o assassinato dos prefeitos de Campinas e Santo André. Toninho do PT foi morto a tiros em 10 de setembro de 2001. Roseana Garcia, viúva do ex-prefeito de Campinas, articula um movimento para que o crime seja investigado pela Polícia Federal. Ela não se convence das investigações da Polícia Civil que concluíram que o seu marido foi morto durante uma troca de tiros entre traficantes e desconfia de que houve motivação no assassinato.

O movimento, que acusa o governo federal de "omissão" no caso, já rendeu um abaixo-assinado com 53 mil assinaturas, pedindo a intervenção da PF na apuração do crime e protestos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Campinas.

A direção do PT sempre tratou esse crime como comum, da mesma forma que o caso Santo André. Antes, ainda na terça, a comissão deve ouvir o deputado Jamil Murad (PCdoB-SP), que acompanhou de perto as investigações sobre o assassinato do petista. Também na quinta-feira, a CPI dos Bingos vai ouvir Ivone Santana, namorada do prefeito assassinado em janeiro de 2002.

Na semana passada, o professor Bruno Daniel e o médico João Francisco Daniel, irmãos do prefeito petista, durante acareação com o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, voltaram a insistir na tese de que o assassinato de Celso Daniel teve motivação política.

Os irmãos acusaram Gilberto de participar de um esquema de corrupção montado na prefeitura do município do Grande ABC. O prefeito teria sido morto, segundo eles, porque havia decidido pôr fim à cobrança de propina. De acordo com os irmãos, o relato foi feito a eles pelo próprio chefe de gabinete de Lula. Gilberto negou veementemente a denúncia.

Formada basicamente por oposicionistas, a CPI não se deu por satisfeita e conseguiu aprovar a realização de uma nova acareação, em data a ser confirmada. Devem ficar frente a frente o ex-secretário municipal de Santo André Klinger de Oliveira, acusado de comandar o esquema de corrupção, e os empresários Sérgio Gomes de Oliveira, o Sombra, e Ronan Maria Pinto, suspeitos de serem os mandantes do crime.

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