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PSDB e PFL adotam cautela em relação a impeachment

Congresso em Foco

1/11/2005 | Atualizado às 9:53

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No primeiro dia de atividade em Brasília após a denúncia de que o PT teria recebido dinheiro do exterior para financiar a campanha de Lula, a oposição conteve o ímpeto de pedir o impeachment do presidente da República. Os pefelistas adotaram um discurso mais ofensivo contra os petistas do que os tucanos. Após reunião do gabinete ministerial, o Planalto decidiu incumbir o Partido dos Trabalhadores de fazer a defesa da denúncia.

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), confirmou em reunião da bancada na Câmara que o partido vai processar a revista Veja por calúnia e difamação. O líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que participou da reunião com Lula e os demais ministros, classificou como abusiva a possibilidade de a oposição querer convocar o presidente, conforme antecipou o Congresso em Foco (leia mais).

"O enfrentamento político no Congresso a oposição quer transformar em enfrentamento eleitoral. Não quero crer que certas notícias se transformem em realidade, como essa de levar o presidente da República a uma CPI apelidada de CPI do Fim do Mundo, dada a sua falta de rumo", criticou o petista, em alusão à CPI dos Bingos.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afastou a discussão sobre o assunto no momento. "Respeito quem prega isso, mas sou contra. Não acho conveniente. É partir para um confronto num grau que eu não recomendaria", observou. "É preciso cautela porque essa é uma denúncia muito grave, não posso ser leviano", ponderou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que assume este mês a presidência do partido.

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), afirmou que o partido só deve tomar uma medida judicial contra o PT depois que os envolvidos prestarem esclarecimentos na CPI dos Bingos. "Estamos conscientes da gravidade do assunto e da necessidade de que seja submetido a investigações. Do resultado da investigação é que poderemos partir para qualquer tipo de ação", afirmou.

Líder do partido no Senado, o senador José Agripino (RN) é menos cauteloso ao falar sobre a possibilidade de pedir o impeachment de Lula. "Pelo código eleitoral, esse é um crime gravíssimo que poderá determinar a perda do mandato de Lula. A investigação se faz necessária e tem como alvo principal o presidente. É inacreditável que uma campanha presidencial tenha recebido dinheiro do exterior, de um país com o qual o governo do PT tem identidade programática", disse.

O governo decidiu que não vai "perder tempo" tentando responder às denúncias publicadas pela revista Veja. No entendimento de Lula e dos demais ministros, esse é mais um fato que a oposição usa para "bater no governo e prolongar a crise", relatou o líder do governo na Câmara. "Só falta a oposição dizer que o PT recebeu dinheiro de Bin Laden", ironizou Arlindo Chinaglia. Segundo o deputado, as denúncias publicadas por Veja podem pautar a oposição mas não vão pautar o governo.

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