PSDB protocola CPI do Caixa Dois no Senado
Congresso em Foco
27/10/2005 | Atualizado às 22:43
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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), protoclou na Mesa Diretora da Casa pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar a ocorrência de caixa dois em campanhas eleitorais desde 1998. O senador entregou uma lista com 38 nomes - o mínimo necessário é de 27 assinaturas.
Com a CPI, os tucanos tentam constranger o governo e intensificar as investigações sobre o uso de caixa dois na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Virgílio ressaltou que três depoentes que participam de acareação na CPI do Mensalão admitiram que houve recursos não contabilizados na campanha do PT naquele ano.
"Três acareados admitiram dinheiro escuso na campanha de Lula. Estou apresentando requerimento até para que as pessoas saibam que aqui não é o Senado do rabo preso", disse Virgílio.
As declarações do líder do PSDB causaram constrangimento ao senador Eduardo Azeredo (MG), que renunciou à presidência do partido anteontem, após admitir que parte de sua campanha ao governo de Minas, em 1998, foi paga com recursos não contabilizados do empresário Marcos Valério Fernandes.
Com a CPI, os tucanos tentam constranger o governo e intensificar as investigações sobre o uso de caixa dois na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Virgílio ressaltou que três depoentes que participam de acareação na CPI do Mensalão admitiram que houve recursos não contabilizados na campanha do PT naquele ano.
"Três acareados admitiram dinheiro escuso na campanha de Lula. Estou apresentando requerimento até para que as pessoas saibam que aqui não é o Senado do rabo preso", disse Virgílio.
As declarações do líder do PSDB causaram constrangimento ao senador Eduardo Azeredo (MG), que renunciou à presidência do partido anteontem, após admitir que parte de sua campanha ao governo de Minas, em 1998, foi paga com recursos não contabilizados do empresário Marcos Valério Fernandes.
