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29/9/2005 | Atualizado às 23:27

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Guillermo Rivera

Para evitar tanto a repetição do fracasso de fevereiro, quando perdeu a eleição para Severino Cavalcanti (PP-PE), quanto o risco de ver a Câmara comandada pela oposição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve de abrir os cofres e negociar muito para garantir a eleição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A prática foi duramente criticada por José Thomaz Nonô (PFL-AL), candidato derrotado no segundo turno.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo Silva, prometeu desembolsar R$ 500 milhões para as emendas parlamentares dos aliados. Para conseguir os votos do PL, o Planalto já havia assumido o compromisso de desbloquear cerca de R$ 700 milhões do Ministério dos Transportes, comandado pelo liberal Alfredo Nascimento. Pelas contas dos governistas, a estratégia funcionou, e os deputados do partido votaram maciçamente em Aldo nos dois turnos.

O ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia (PTB), prometeu liberar na próxima semana R$ 50 milhões em emendas individuais, o que representa cerca de um terço do total de emendas destinadas à pasta. O PP recebeu a promessa de uma liberação rápida de R$ 600 milhões em emendas de bancadas e R$ 350 milhões de emendas individuais de parlamentares da base aliada, que estão no orçamento do Ministério das Cidades, ocupado por Márcio Fortes, indicado ao cargo pelo ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). A disputa era pela migração dos votos obtidos no primeiro turno pelos candidatos Ciro Nogueira (PP-PI) e Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP).

No discurso do segundo turno, Nonô atacou a desenvoltura com que ministros andavam pelos corredores da Câmara, anunciando liberação de recursos em troca de votos para Aldo. "Não tenho verba, nem ministro. Bastou eu ser um candidato sem alinhamento automático do governo que, imediatamente, apareceram R$ 500 milhões de emendas. Quando eu for um presidente independente, aparecerão mais", ironizou. O ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner, negou a existência de qualquer tipo de barganha ou prática fisiológica para influenciar a disputa. Segundo ele, tudo o que houve foi uma base aliada mais unida.

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