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CPI fecha cerco a Palocci

Congresso em Foco

8/9/2005 10:13

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos adiou para amanhã o depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti, previsto para hoje. Autor da denúncia de que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, teria recebido propina enquanto esteve à frente da prefeitura de Ribeirão Preto (SP), Buratti alegou problemas de saúde para adiar a audiência. A CPI decidiu ontem convocar o chefe de gabinete do ministro, Juscelino Dourado.

A confirmação de que Palocci omitiu informações durante a entrevista coletiva de domingo provocou a ira dos oposicionistas no Congresso. O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), acusou o ministro de mentir sobre os contratos feitos com o grupo Leão Leão, responsável pela coleta de lixo em Ribeirão Preto, e de manipular indicadores da economia, para criticar o governo Fernando Henrique Cardoso.

Segundo Goldman, Palocci mentiu ao afirmar que não tinha fechado contratos novos com a empresa. De acordo com o deputado, dos 19 contratos assinados pelo prefeito com a empreiteira, nove tiveram licitação dispensada. O mesmo tom foi adotado pelos líderes do PFL e do PSDB no Senado.

Ao convocar Dourado, os senadores miram em Palocci. Eles querem saber por que Buratti freqüentou semanalmente o Ministério da Fazenda no ano de 2003. A desconfiança é de que o advogado tenha intermediado encontros entre o ministro e empresários, em um esquema de tráfico de influência.

A CPI pretende apurar se o advogado atuou como lobista para assegurar, em abril de 2003, a renovação de um contrato da GTech com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 650 milhões. Secretário de Governo de Palocci entre os anos de 1993 e 1994, na prefeitura de Ribeirão, Buratti acusa o ministro de ter recebido pagamento de R$ 50 mil por mês de empreiteiras que cuidavam do serviço de lixo da cidade. O dinheiro seria repassado ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, em troca de favorecimentos para a empresa.

O advogado de Buratti, Roberto Telhada, tentou adiar o depoimento de seu cliente para a próxima semana. A alegação é de que o ex-secretário está deprimido e sob efeito de tranqüilizantes. Mas a CPI só deu prazo até amanhã para que ele se apresente.


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