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Congresso em Foco
14/7/2005 0:49
Ricardo Ramos |
Sem contorno ideológico definido, a frente evangélica encontra representantes em 14 partidos. A maioria dos parlamentares é ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo o coordenador da bancada, Adelor Vieira (PMDB-SC), as diferenças internas são superadas com o discurso conciliador da defesa da família, da moral e dos bons costumes. "Nossa preocupação essencial é com a família: queremos saber como está a educação dos jovens, a quais programas de TV eles têm assistido, tirá-los do caminho das drogas", afirma o deputado. Assim como os católicos, boa parte da bancada evangélica trabalha para atender aos interesses de seus redutos religiosos, como o atendimento de emendas parlamentares individuais, explica o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Ricardo Mariano. É nesses redutos que eles conseguem o grosso de seus votos, afirma o especialista em Sociologia da Religião. "Acredito que 60% dos meus votos vieram dos meus fiéis", atesta Adelor, deputado mais votado em Santa Catarina. Segundo ele, não há por que se constranger ao pedir voto aos seus seguidores. A força e a divergência desses parlamentares se manifestam nas votações que permitem o hasteamento de bandeiras morais. Nos demais casos, a tendência dos integrantes da bancada é seguir a orientação do respectivo líder partidário. |
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